A velocidade de propagação de qualquer conteúdo publicado na internet é imensurável. Depois do fenômeno dos blogs – que há anos se popularizaram e atuam como ferramenta que aproxima leitores por assuntos e interesses comuns – as redes sociais deixaram de ser sociais e tornaram-se comerciais. Hoje, empresas, entidades de classe ou ONGs se posicionam na vitrine do mercado e encontram novas oportunidades. Leva a melhor quem inovar e souber usar suas competências.

"Como sempre adorei moda e sapatos, criar um blog com o tema foi natural. No início postava pouco, mas os acessos começaram a subir e aquilo me estimulou a melhorar e pensar no que o público queria ver", destacou a curitibana Tamy, designer gráfico de 28 anos. É dela o blog, que trata de moda e estilo, sem deixar de ser pessoal. “Sou guiada pelos pedidos de leitores. Quando pedem para abordar um tema, procuro analisar e atender. Faço enquetes e exploro nos posts minhas dúvidas e dificuldades, muitas vezes apoiada por profissionais da área como consultores de estilo.”

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Foto: Divulgação

Atualmente Tamy trabalha com o formato de banners e as empresas têm feedback positivo sobre os anúncios. Assim, para quem pretende seguir o mesmo caminho, ela recomenda contemplar o que se tem afinidade e investir em conteúdo sem copiar posts de outros blogs. “Trate seu público como trataria um cliente. Seja sincero e honesto em suas opiniões. O diferencial de um blog para outros veículos é justamente o tom pessoal, de um amigo em quem você pode confiar.” Para terminar: invista em relacionamento com outros blogueiros, imprensa e assessorias.

A disseminação da marca e a presença nas redes sociais se faz necessária tanto para venda quanto para interação com clientes. Para Cybeli Moraes, coordenadora da graduação em Comunicação Digital da Unisinos, empresários devem aproveitar canais como o Facebook, que trabalha de forma efetiva a segmentação de públicos, para estabelecer estratégias. “Extrapolamos a questão do relacionamento nas redes. Elas exigem mais do que isso. É importante considerar que um dia de críticas pode destruir campanhas inteiras. Então, utilizar essas ferramentas de forma adequada e trabalhar com prosumers - junção de producer (produtor) + consumer (consumidor) ou professional (profissional) + consumer (consumidor) – legitimando produtos ou serviços, trazendo experiências de consumo, é efetivo.”


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Aproveitando esse gancho, os alunos Ricardo Marzotto, Pedro Moschetta e Bruno Bottega, que estão na reta final do curso, inovaram e decidiram usar as redes como instrumento de trabalho. Eles gerenciam a presença de empresas e suas marcas, principalmente no Facebook e no Twitter, com a puzzle social media. Criar estratégias, monitorar e compartilhar conteúdos são apenas algumas ações da empresa. “Somos o país que teve o maior crescimento em usuários do Facebook nos últimos meses, por exemplo. As pessoas compartilham suas experiências com as marcas por ali. Em função disso, demonstramos o retorno das ações, apresentamos estatísticas e números através de relatórios periódicos para os clientes.”

Aliar mídias e processos gerenciais, externa e internamente, pode trazer inúmeros benefícios. “Utilizar as redes como ferramenta de marketing é só um dos lados do chamado social business. Acima de tudo, a comunicação entre funcionários, clientes e parceiros faz com que novas ideias sejam compartilhadas, inclusive entre os diferentes departamentos, criando cultura de troca. Apesar de muitas empresas ainda terem receio, por acharem que o acesso às redes prejudica a produtividade, é importante considerar essas vantagens”, finalizou Pedro.

 Aproveitando que o assunto é internet, fique de olho no hagah nas redes: Facebook do hagahparana e Twitter do hagahparana. 

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