Já foi comprovado que o sexo faz bem para a saúde: ele alivia as tensões, protege o coração, melhora a circulação sanguínea e ainda queima calorias, mas para algumas mulheres, o sexo é sinônimo de desconforto e dor. Se esse for o seu caso (dispaurenia é o nome dado à dor durante a penetração sexual), é importante ficar atenta: o incômodo pode estar associado à problemas de saúde física e psicológica.

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“Há causas físicas e psicossomáticas. Então, quando a mulher se queixa, a primeira coisa é detectar se é algum problema físico ou se há alguma infecção. Geralmente, os corrimentos e as doenças do colo do útero podem provocar essas dores”, explica o ginecologista e chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Evangélico Jean Furtado Francisco. Segundo ele, pelo menos metade das queixas de dores na relação sexual é relacionada às infecções vaginais.

Em pacientes mais jovens, no início da vida sexual, as dores também podem ser ocasionadas pela má formação congênita, que são identificadas em exames feitos regularmente.

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O ginecologista também lembrou que a endometriose pode provocar desconfortos. “Dependendo da penetração, a paciente pode ter reflexos de dor. Por isso, qualquer alteração deve ser levado ao conhecimento do seu médico”. A endometriose é uma doença que causa cólicas intensas e até infertilidade em algumas mulheres em idade reprodutiva.

Em mulheres na menopausa, é importante se lembrar da lubrificação. Essas pacientes, pela redução de hormônios, acabam tendo ressecamento vaginal muito maiores que em mulheres que não estão nessa fase, por isso as relações sexuais se tornam mais dolorosas. “O ideal é sempre manter uma boa lubrificação”, reforça Jean.

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E a saúde sexual também deve ter assunto em todas as idades. “Todos, hoje, se preocupam com isso, independente da faixa etária. Informações sobre dores na relação sexual devem ser abordadas na terceira idade porque as mulheres com 60 anos, por exemplo, também têm vida sexual, e isso é uma coisa que muita gente se esquece”, finaliza.

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