Toda igreja tem regras e regulamentos próprios que determinam o que pode e o que não pode na decoração para a cerimônia de casamento. Os noivos devem buscar essas informações junto às secretarias das paróquias, assim que decidirem o local da celebração para que não haja nenhum constrangimento posterior. A Igreja São Vicente de Paulo, por exemplo, faz apenas três casamentos por dia e exige que os noivos dividam as despesas com as flores na igreja. 

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O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, afirma que não há problema em optar por uma decoração personalizada, mas para isso é preciso respeitar as regras, a liturgia, o sacramento e o patrimônio. “O princípio geral da Igreja, em relação a esse assunto, pede sobriedade e nada de exageros. A decoração não pode estar acima do sacramento. A presença de Deus é mais importante e não se pode fazer do espaço sagrado um ambiente profano”, concluiu.

Na hora de decorar a igreja os noivos devem tomar muito cuidado. Se ela for pequena e com detalhes mais coloridos o ideal é não colocar muitas flores. Já se ela for maior e com cores opacas, como beje, marrom colocar uma cor é a dica.


A decoradora Ângela Barros, é especialista em decoração e afirma que a cerimônia de casamento é muito tradicional e, por isso, as pessoas não costumam exagerar na escolha dos elementos decorativos. Rosas vermelhas, lírios, lisiantus e boca de leão são as flores mais pedidas. Tecidos estão caindo de moda, principalmente o voal interligando os bancos, e as velas passaram a ser mais exploradas.

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Na igreja, a decoração está presente em lugares como o altar, que pode ter um arranjo de flores bem carregado atrás do padre, com castiçais altos. No genuflexório, onde ficam os noivos, os arranjos são mais singelos e menores. Nos bancos são colocadas flores suspensas ou em bases brancas de gesso, vidro ou ferro. “Em geral a decoração tem sido mais simples e por isso não tem interferido nas regras da Igreja”, completou Ângela.

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