Já pensou em trabalhar com comidas e bebidas, mais especificamente experimentando produtos como cafés, vinhos ou chocolates, por exemplo? Pois é, existem profissionais que se dedicam a isso: avaliam os sabores dos produtos para que eles cheguem qualificados ao cliente. Pode ser considerada uma profissão deliciosamente saborosa, mas tem que realmente gostar do que faz.

”Tem que ser apaixonado pelo que faz. Se for só pelo dinheiro, dificilmente terá sucesso”, comenta a proprietária do Lucca Cafés Especiais e degustadora Georgia Franco de Souza. Segundo ela, a remuneração pode variar entre R$ 2000 a R$ 7000, mas depende muito do tamanho da empresa e do grau de conhecimento do degustador, que pode trabalhar em lojas, indústrias, exportadoras de café cru, cafeterias, realizar consultoria e até mesmo ministrar aulas.


Foto: Sxc, Divulgação

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O dia a dia de um degustador de café se divide em classificar e degustar os diversos tipos de café recebidos. No caso do gerente de Controle de Qualidade Café Verde da Sara Lee Cafés Brasil Antonio Carlos Pereira, apaixonado por cafés, além desse controle, ele atende o departamento de marketing para o lançamento de produtos. “O marketing define o que o nosso consumidor quer e então vamos efetuar diversos testes até conseguir entregar a solicitação”, explica. Para Antônio Carlos, ter um paladar apurado é essencial. “O degustador tem que diferenciar as mais sutis diferenças no sabor”, completa.

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O degustador de vinhos e proprietário da La Vinotèque Alcioni Dümes aponta Curitiba com bom mercado para quem quer seguir na profissão. “Os interessados devem procurar restaurantes e adegas. Tá cheio de gente procurando”, acrescenta. Na própria adega são realizados cursos, onde são abordados temas como a história do vinho, pratos típicos região da Itália, além de dicas de harmonização com queijos. Segundo Dümes, o salário inicial pode variar de R$ 1500 a R$ 2000.


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Para se tornar um degustador, há locais em Curitiba, como o Lucca Café, que oferecem cursos para a área. Antigamente, na área de cafés, o Instituto Brasileiro do Café e o SENAC promoviam cursos específicos e reconhecidos pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Atualmente, os Centros de Café de Minas Gerais, Espírito Santo e a Associação Comercial de Santos ministram um curso básico, mas sem o reconhecimento do MAPA. “O MAPA ministra vários cursos na área de classificação de grãos incluindo o café cru verde e neste ano fez uma reciclagem para classificadores e degustadores na área de torrado e moído. Assim, habilita o classificador a assinar laudos de classificação de vários grãos”, acrescenta Antônio.

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