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Olho coçando, ardência e aquela sensação chata de areia nos olhos. Se você está sentindo isto, pode ser conjuntivite. A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, que é a membrana que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Esta membrana é responsável por lubrificar os olhos e, normalmente, possui pequenos vasos sanguineos no interior.
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Porém quando a conjuntiva inflama ou fica irritada, estes pequenos vasos aumentam e ficam mais salientes, causando assim, a típica vermelhidão nos olhos. De acordo com o oftalmologista Luis Ricardo Del Arroyo Tarragô Carvalho, a transmissão ocorre via contato diretamente com o material contaminado. “Funciona assim: a pessoa toca no olho infectado e com a mesma mão, toca em alguma coisa como, por exemplo, a barra de segurança do ônibus. Se você toca o local e depois coça o olho, é possível que você tenha pegado conjuntivite”, diz. Existem três tipos de conjuntivite: a viral, a bacteriana e a alérgica e elas são diferentes por causa dos seus sintomas. Confira:
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Conjuntivite Viral:
Ocorre quando a inflamação na conjuntiva é ocasionada por vírus. Geralmente há aquela sensação de corpo estranho dentro do olho e muito lacrimejamento. Pode ser transmitida pelas mãos (com o contato direto nos olhos), uso de toalhas e cosméticos para a região dos olhos e até mesmo através do uso de lentes de contato. Costuma levar até duas semanas para que o paciente obtenha uma melhora e, em função da sua gravidade, quando se tem os sintomas, deve-se prontamente procurar um oftalmologista, já que este tipo de conjuntivite pode deixar sequelas na córnea. O especialista afirma que neste caso não é necessário o uso de antibióticos. “O tratamento é feito através de colírios paliativos, lubrificantes e proteção contra o sol, o vento e a poluição”, explica.
Olho com conjuntivite viral. (Crédito: Sociedade Brasileira de Oftalmologia)
Conjuntivite Bacteriana:
É a forma mais intensa da doença. Esta variação da conjuntivite é causada pela ação de bactérias como a Estafilococos, Peneumococos e Estreptococos. Neste tipo de infecção, o olho produz uma secreção espessa e branca, que muitas vezes, tem consistência cremosa. O contágio acontece através das mãos de quem teve contato com estas bactérias. Como geralmente a conjuntivite bacteriana ocorre em apenas um dos olhos, é recomendado que, após a aplicação dos colírios ou da lavagem anti-séptica dos olhos, o paciente lave bem as mãos com sabonete bactericida para evitar o contagio do outro olho. Dura, em média, uma semana e o tratamento é feito com antibióticos e colírios. Se não tratada com rapidez a conjuntivite bacteriana pode ocasionar perfuração ocular e até mesmo a perda do olho. “A bactéria chamada pseudômonas causa úlcera no olho e é tão agressiva que penetra e desgasta o globo ocular”, alerta.
Conjuntivite Alérgica:
Na conjuntivite alérgica, o paciente sente muita coceira e inchaço nos olhos. É mais comum na época da primavera, por causa da quantidade de pólen no ar. Esta conjuntivite causa uma reação inflamatória nos olhos, com a formação de papilas. Ainda é bom lembrar que neste tipo de conjuntivite não há ardência nos olhos e normalmente não é contagiosa. O tratamento é feito afastando o paciente do agente causador da conjuntivite como cremes, lápis de olhos, máscara de cílios, sombras, perfume, poeira e pólen.
Ainda há um quarto tipo de conjuntivite menos comum: a tóxica. Ela pode ser causada por fatores externos como poluição, cigarro, substâncias químicas e cloro.
Sintomas:
De modo geral os sintomas podem ser:
· Vermelhidão;
· Coceira;
· Ardência nos olhos;
· Lacrimejamento;
· Secreções.
Como evitar o contágio e a transmissão:
· Lavar bem as mãos e o rosto com sabonetes bactericidas sempre que chegar em casa ou no trabalho e após encostar em corrimãos e dinheiro.
· Não emprestar toalhas de rosto e não usar toalhas de outras pessoas;
· Lavar bem as mãos após a aplicação de colírios;
· Não utilizar lentes de contato quando estiver com conjuntivite;
· Não compartilhar produtos de beleza;
· Jamais coçar os olhos;
· Usar óculos de mergulho quando for nadar em academias ou clubes.
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