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Sem medo da praia

Especialistas tiram dúvidas dos pais e os ajudam a enfrentar o verão longe dos mitos

Geralmente, pais e mães têm muitos receios em levar os filhos pequenos à beira da praia. Os tradicionais mitos de verão aumentam ainda mais preocupação dos pais com as doenças e as alergias que podem ser adquiridas na praia. Por isso, confira as respostas de especialistas para as dúvidas mais frequentes sobre a estação quente do ano e divirta-se com as crianças no litoral. 

Usar fralda na beira da praia faz mal?

Pelo contrário. Apesar da conveniência de manter a criança sem fraldas por alguns momentos, é essencial lembrar a delicadeza da pele e das mucosas, que não devem ser muito expostas com o calor. Por isso, as fraldas devem ser utilizadas e trocadas com maior frequência para evitar o excesso de umidade.

>>Pediatras em Curitiba

Água fria pode causar dores de ouvido?

Pode ocorrer devido à retenção de líquidos no ouvido externo. Caso haja alguma alteração na mucosa do ouvido, isso facilitará o crescimento de fungos e de bactérias.

Crianças podem comer frutos do mar?

Por questão de segurança, é melhor esperar até que a criança complete pelo menos dois anos para experimentar frutos do mar (como camarão, siri, lagosta e peixes), pois é grande o risco de intoxicação alimentar e alergias. Apesar da restrição, os pais devem saber que os frutos do mar são ricos em vitaminas e fonte principal de proteínas, gorduras e sais minerais. A sugestão dos pediatras é que a criança seja apresentada a esse grupo de alimentos em seu local de moradia, para melhor acesso a serviços de saúde, em caso de necessidade.

>>Frutos do mar no litoral paranaense

Qual a melhor refeição na beira da praia?

Para os bebês, o leite materno é o mais indicado, assim como água, água de coco e sucos.

Para os maiores, o ideal é levar um lanche preparado em casa, bem acondicionado em uma bolsa térmica com gelo, já que os produtos oferecidos na orla podem apresentar grande risco de intoxicação alimentar, provocando diarreia, vômitos e levando à desidratação. Os pais podem fazer um sanduíche (com queijo), frutas ou sucos (pode ser feita uma salada de frutas, para melhorar a aceitação da criança). Nunca esqueça de colocar uma garrafa de água na bolsa, que deve ser oferecida com frequência aos pequenos.

Picolé ou sorvete?

Tanto os picolés quanto os sorvetes são boas opções para o verão, para hidratar, repor a energia e alguns nutrientes. Na hora da compra, opte por aqueles feitos com frutas e evite os cremosos e recheados com chocolates, pois são muito gordurosos e cheios de calorias vazias. Os picolés de frutas são ótimos para a beira da praia e para serem oferecidos às crianças que ainda não aceitam bem as frutas. A partir de um ano, quando a alimentação da criança já está mais completa e variada, pode-se começar a oferecer picolés e sorvetes, desde que se conheça a procedência do produto e sem tornar isso uma rotina.

>>Sorveterias no litoral paranaense

Bebê pode usar protetor solar?

Depende do caso. Por mais que as notícias mostrem os efeitos negativos do sol, ele é fundamental para a vida das crianças, principalmente por metabolizar a vitamina D, indispensável para a absorção do cálcio. Mas a exposição deve ser feita com restrições. Alguns especialistas indicam o uso de protetor solar em bebês após os seis meses de vida. Outros, apenas após os 12 meses devido ao risco de absorção dos componentes e das possibilidades de alergia.

>>Saiba a diferencça entre protetor solar, bronzeador e bloquador

De qualquer forma, o filtro solar deve ter fator de proteção alto (bloqueador), a partir de 30, e ser passado pelo menos 15 minutos antes do início da exposição. Mesmo assim, a criança deve ser protegida com chapéu e camiseta.

Quando a criança pode entrar no mar?

No momento em que a criança utilizar os equipamentos de proteção individual. Os pais devem supervisionar os filhos sempre. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, pois podem estourar ou virar a qualquer momento. Outra dica é não superestimar a habilidade de crianças e adolescentes em relação à água, mesmo que eles saibam nadar.

>>Cloro, água, sol e calor: saiba como aproveitar o verão sem prejudicar a pele

Recém-nascido pode ir à orla?

Sim, desde que seja por poucos minutos, respeitando os horários indicados para as crianças. Ou seja, até as 10h e após as 18h (no horário de verão). A criança deve estar corretamente protegida, com boné e camiseta para evitar qualquer risco de queimadura.

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ZERO HORA  -  Com informações do caderno Meu Filho

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