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Copom prevê pouco espaço para novos cortes nos juros

Segundo ata da última reunião do Comitê, IPCA deve ficar acima de 9% em 2004

Depois de uma redução de 10 pontos percentuais na taxa básica de juros (Selic) nos últimos meses, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, prevê pouco espaço para novos corte.

Na ata da reunião do Copom da semana passada, divulgada somente neste quarta, dia 23, o BC ressalta a necessidade de prudência na condução da queda de juros a partir de agora, deixando claro que não pretende agir de forma a abrir espaço para reajustes exagerados em setores que experimentarem aquecimento na atividade.

– Tendo em vista as incertezas que cercam os mecanismos de transmissão da política monetária, o Copom entende que a preservação das importantes conquistas dos últimos meses no combate à inflação e na deflagração do processo de retomada da atividade econômica requer que a flexibilização adicional da política monetária seja conduzida de forma parcimoniosa (não-abundante, simples, modesta, sóbria) – diz a ata.

Segundo o Copom, o Brasil já vive hoje um momento de recuperação da produção industrial, dos investimentos, do consumo e até da renda. No entanto, como essa recuperação generalizada não se dá de maneira uniforme em todos os segmentos da economia, seria a hora, segundo o Copom, de evitar que os setores que lideram a retomada acabem não conseguindo atender ao aumento da demanda e comecem a elevar preços.

Em relação à inflação, o Copom estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA) deverá ficar pouco acima de 9%. Para 2004, a estimativa é de que o índice ficaria pouco abaixo da meta (5,5%) se não tivesse sido feito o corte da taxa Selic de 17,5% para 16,5% ao ano na semana passada.

Além disso, o BC afirma que os índices de inflação continuam a mostrar "estabilidade" e não enxerga pressões extraordinárias em dezembro e janeiro. No entanto, o banco alerta que os efeitos dos sete cortes de juros promovidos nos últimos sete meses ainda vão surtir efeito na economia.

Nuvem Esperança

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