Eleições | 03/10/2010 22h14min
O candidato do PMDB ao governo gaúcho, José Fogaça, listou problemas como a dificuldade de formar uma aliança mais ampla e a neutralidade quanto à disputa presidencial como causas para a derrota no primeiro turno. A falta de uma identidade na eleição para o Palácio do Planalto, disse o ex-prefeito de Porto Alegre, colaborou para o resultado.
— Foi um problema sério, um grave limitador de discurso — admitiu em pronunciamento na noite deste domingo, no comitê de campanha.
Fogaça lembrou que, enquanto o partido não se definiu entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), o agora governador eleito Tarso Genro (PT) teve a candidatura alavancada pelo presidente Lula.
O peemedebista lamentou ainda não ter conquistado o apoio de partidos como PTB, PPS, DEM e PP, que foram procurados mas acabaram não se aliando à sua candidatura. A limitação de alianças, acrescentou, acabou se transformando em um tempo considerado insuficiente nos horários de propaganda eleitoral gratuita. O PDT foi o único grande partido que se uniu ao PMDB
O senador Pedro Simon também surpreendeu ao anunciar que vai deixar a presidência do PMDB do Rio Grande do Sul. O seu mandato termina em novembro. A intenção do senador seria abrir espaço para o aparecimento de novas lideranças.
O ex-governador Germano Rigotto, que não conseguiu se eleger senador, se pronunciou por meio de nota em que apenas agradeceu os votos e a dedicação dos militantes do PMDB e do PDT
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