Eleições | 03/10/2010 18h30min
É alfinetando o PMDB que Germano Rigotto explica o porquê de abrir seu voto para presidente só depois de votar. Na avaliação dele, sem candidatura própria à Presidência, o partido se apequenou e causou desconforto político.
— Criou-se uma situação no Rio Grande do Sul de o PDT apoiando a Dilma e a maior parte da base do PMDB apoiando o Serra. Como fica o candidato a governador e o ao Senado? Houve uma decisão partidária de não nos envolvermos na eleição presidencial. Eu sempre disse: vou votar para presidente e anunciar o meu voto no momento de votar. É o que fiz, não tentando influenciar no resultado, não tentando dizer que o meu voto poderia induzir a outros votos, apenas fiz o que disse — comenta.
O caxiense afirma que votou na candidata do PV ao Planalto por considerar que ela adotou uma postura digna durante a campanha, com propstas claras e diferenciadas.
— Mesmo sem estrutura, o PV não fez trocas de figurinhas. O Montserrat (candidato do PV ao governo gaúcho) votou em mim. A Marina foi um voto consciente, em uma candidata que fez a diferença nessa campanha. O PMDB se apequena não tendo candidato a presidente, não tendo um projeto nacional seu. Temos lutado por isso e vamos continuar lutando — conclui.
Após cumprir uma maratona de entrevistas nas sedes dos principais grupos de comunicação gaúchos, Rigotto se recolheu e local não divulgado para aguardar o resultado da votação. Otimista, prometeu falar à imprensa novamente hoje. Tão otimista, e sem acreditar nas pesquisas contrárias à sua eleição, que disse ter certeza que 30% dos votos para senador foram definidos hoje.
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Confira a galeria dos candidatos ao Senado.
Rigotto votou por volta das 9h30min no Colégio Madre Imilda, no centro de Caxias do Sul
Foto:
Daniela Xu
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