Eleições | 17/09/2010 16h43min
No quinto dia da série de entrevistas do programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha, com postulantes ao Piratini, Carlos Schneider defendeu uma alteração na realidade tributária do Rio Grande do Sul.
— Há uma inversão da pirâmide tributária. O Estado recolhe todos os anos em torno de R$ 35 bilhões aos cofres públicos de Brasília — disse o candidato do PMN, ressaltando que uma reforma política antecede mudanças na tributação: — Antes de começarmos uma reforma tributária, precisamos também de uma reforma política. Nós não podemos concordar com a disparidade da representação parlamentar no Brasil.
Schneider exemplificou seu argumento com a importação de vinhos, que prejudica a economia interna, segundo ele:
— O vinhos que entram no Estado são algo que causa pavor ao setor, que perde na tributação e na venda de produtos.
Ouça a entrevista:
Carlos Schneider também defendeu a escola de turno integral. Segundo o candidato, é preciso ocupar as crianças e os jovens durante todo o dia:
— Num primeiro turno, se realizaria um ensino curricular, enquanro que em um outro momento, se fariam atividades pedagógicas.
Acerca de uma das questões polêmicas no ensino gaúcho, a meritocracia ao servidor público, Schneider prometeu implementá-la, caso seja eleito, mas apenas com uma condição:
— Defendo a meritocracia desde que esse valor seja incorporado depois à aposentadoria. Assim, estimula e incentiva o funcionário a buscar o aperfeiçoamento — argumentou o candidato do PMN.
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