Eleições | 09/08/2010 12h03min
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, gravou nesta segunda-feira seu programa eleitoral no centro esportivo da comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Depois da gravação, Dilma disse que representa o "aprofundamento" do projeto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou.
— Tenho orgulho do meu patrimônio que é ter sido coordenadora do governo de um presidente que foi extremamente bem sucedido em desenvolver o Brasil, distribuir renda e incluir a população. Eu represento a consolidação e o aprofundamento do projeto que o presidente Lula inaugurou no Brasil em 2003 — afirmou Dilma.
A candidata disse que vai contar "sistematicamente" com a presença de Lula em seu palanque, quando houver comícios à noite e nos finais de semana.
— Não vou diminuir a presença do presidente Lula nos discursos. A presença do presidente Lula nos meus discursos, eu considero fundamental. Não tem a menor hipótese de diminuir — afirmou.
Quando perguntada sobre o que achava da maior concentração de recursos na campanha de candidatos governistas, Dilma disse que o importante não é a quantidade de recursos, mas a aprovação ou não de um governo pelos eleitores.
— Tem governador com 63% de aprovação e outro com 11%. Não é uma questão de desigualdade de recursos é desigualdade de voto. Tem gente que tem o governo e está perdendo eleição — disse.
Dilma descarta reduzir menções a Lula em discursos
A presidenciável ainda descartou a possibilidade de reduzir as menções ao presidente Lula em seus discursos de campanha. Essa especulação surgiu depois do debate entre candidatos na TV Bandeirantes, quando Dilma não mencionou o nome do presidente em toda a fase inicial do programa.
— Não tem a menor hipótese de ela (menção a Lula em seus discursos) diminuir — afirmou a petista.
— Tenho visto muitos comentários dizendo que vai diminuir a presença do presidente Lula nos discursos. Podem ficam absolutamente descansados. A presença do presidente Lula em meus discursos eu considero fundamental — completou a ex-ministra.
Segundo a candidata, ela tem várias formas de falar no presidente, mas sempre o fará, porque acredita que "o que está em questão nessa eleição é quem representa o quê nesse País".
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