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Eleições  | 04/06/2010 20h44min

"Isso é factoide para enganar a imprensa", diz Serra sobre interpelação judicial do PT

Na Paraíba, tucano disse que Dilma Rousseff tem que se explicar sobre dossiê

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse hoje, em Campina Grande (PB), que o PT tenta criar um factoide quando anuncia que vai interpelá-lo judicialmente para que prove que a pré-candidata petista, Dilma Rousseff, elaborou um dossiê contra ele.

— Isso é factoide para enganar a imprensa — declarou Serra em entrevista à rádio 98 FM, do Sistema Correio de Comunicação.

Segundo ele, quem tem que de se explicar é o PT e a ex-ministra Dilma Rousseff. Serra afirmou que o PT "tem tradição nessa matéria" de criar dossiê. A verdade, de acordo com ele, é que "foi descoberto um esquema de dossiê fajuto e difamante da parte deles". O presidenciável disse que não é a primeira vez que o PT cria dossiê contra ele.

— Você lembra que isso ocorreu em 2006? Lembra do dossiê dos aloprados? Era contra mim, que era candidato a governador de São Paulo — disse o pré-candidato do PSDB, acrescentando que os responsáveis pelo "dossiê dos aloprados" foram presos.

— Pegaram eles com R$ 1,7 milhão — declarou. Segundo ele, o PT, na tentativa de desviar o foco do noticiário, "cria factoide deste tipo".

— Eles (os petistas) é que têm de explicar o que está acontecendo, e não os outros, que são vítimas — disse o tucano.

Serra chegou a Campina Grande por volta das 13h20. Do aeroporto, seguiu para entrevistas a duas emissoras de rádio. Ele disse que o Brasil tem uma dívida com a Paraíba que ele pagará, se for eleito. A dívida, segundo o pré-candidato, diz respeito à falta de um investimento grandioso do Governo Federal, como aconteceu nos vizinhos Estados do Ceará e Pernambuco.

O tucano também voltou a prometer que, se eleito, vai criar uma bolsa complementar ao programa Bolsa Família, para incentivar os adolescentes matriculados em escolas profissionalizantes. Afirmou que outra prioridade será o Programa de Saúde na Família (PSF).

Ele disse ainda que pretende exigir dos laboratórios farmacêuticos uma parceria que contemple os médicos do PSF em todo o País. A ideia, segundo ele, é transformar o PSF em uma espécie de residência médica, com o apoio financeiro dos grandes laboratórios.

Agência Estado
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