| 01/05/2010 14h45min
Se ninguém cala o amor entre a torcida do Avaí e seu torcedor, a pergunta que não quer calar dentre todos os envolvidos na final do Estadual é: pode o JEC fazer um milagre na tarde deste domingo?
Minuto a Minuto a partir das 16h
E a resposta vai definir, a partir das 16h, no Estádio da Ressacada, quem comemora o título de campeão catarinense de 2010. O Avaí, franco favorito, recebe o Joinville, franco atirador, com todas as vantagens asseguradas e só um incômodo: o danado do imponderável que faz do futebol uma paixão mundial.
Os fãs do Avaí serão testados em sua capacidade de conter a ansiedade. Não se sabe se, em nome do respeito ou do esforço em não alimentar tragédias típicas do futebol, os torcedores têm uma missão: torcer, incentivar, sem fazer festa antes.
Vão observar por mais 90 minutos a bonita taça, que estará exposta na pista do estádio. O troféu é em homenagem ao grande jurista Marcílio Ramos Krieger, catarinense que revolucionou o direito desportivo e que morreu este ano.
Aos fanáticos do JEC resta apelar a todos os santos disponíveis ou, se não à fé, ao Sobrenatural de Almeida, figura com a qual Nelson Rodrigues eternizou os acontecimentos que flertaram com o aparentemente impossível.
O porquê de tal situação pode ser resumido em duas frentes, uma ligada à competição em geral, outra à final em particular. A primeira, mostrou um Avaí líder na classificação e com um grupo de jogadores mais qualificado, já estruturado e pensando também na Série A do Campeonato Brasileiro. A segunda, na própria final, onde o time da Ilha aplicou 3 a 1 na equipe do Norte.
Pois os dois gols de diferença do azurra sobre o tricolor determinam uma tranquilidade poucas vezes vista em finais. Já que, pelo regulamento, a única forma do JEC deixar a Ressacada campeão é estabelecendo uma vantagem de três gols sobre o rival.
E os números, novamente eles, mostram que o time de Mauro Ovelha só obteve esta diferença, ao longo de todo o campeonato, por duas vezes, sobre Juventus e Criciúma. Para piorar, os avaianos nunca foram derrotados por esta diferença ao longo de todo o regional e, de lambuja, sequer perderam um jogo na Ressacada.
Até agora, diante do Avaí, além dos 3 a 1 já citados, do domingo passado, o JEC amargou um 5 a 1 no turno, empatou em 1 a 1 na final do turno (levando o caneco) e venceu por 3 a 2 no returno.
Os números e as cartas estão à mesa, favoráveis ao Avaí e afrontando o JEC. Célio Amorim, árbitro da casa, como manda a cartilha, está a postos. Sem essa de arbitragem forasteira.
E a taça pronta para ser entregue ao mais competente. Que assim seja, sem erros de apito, sem problemas com torcidas, até para evitar que o TJD seja acionado e, assim, se possa reverenciar à altura Marcílio Ramos Krieger.
Ficha técnica
AVAÍ
Zé Carlos; Emerson Nunes, Rafael e Emerson; Patric, Marcinho Guerreiro, Caio, Rudnei, Davi e Uendel; Roberto
Técnico: Péricles Chamusca
JOINVILLE
Fabiano; Rafael Tesser, Samuel, Lacerda e Eduardo; Emerson, Paulinho Dias, Angelo e Ricardinho; Chris e Lima
Técnico: Mauro Ovelha
No rádio: Acompanhe a jornada da CBN/Diário
Trânsito
Abertura de pistas - sentido Centro/Ressacada
Das 13h20min às 13h40min
Das 13h55min às 14h15min
Das 14h30min às 14h50min
Das 15h05min às 15h25min
Das 15h40min às 16h
Abertura de pistas - sentido Ressacada/Ressacada
Das 17h45min às 17h55min
Das 19h45min às 20h08min
Das 20h40min às 21h
Das 21h15min às 21h35min
Policiamento
Trezentos e cinquenta policiais militares e rodoviários irão trabalhar, neste domingo, na decisão do Estadual. Os torcedores do Joinville serão escoltados na chegada e saída de Florianópolis até a BR-101. Segundo o tenente-coronel Newton Ramlow, policiais a paisana circularão pelo estádio para monitorar a ação de eventuais baderneiros.
Integrantes das organizadas Mancha Azul e União Tricolor só poderão entrar com as camisas de suas torcidas se estiverem cadastrados na FCF
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