| 30/04/2010 11h09min
O clima de mistério se fez presente, nesta quinta-feira, 29, na Ressacada. Às vésperas do segundo jogo da final do Campeonato Catarinense contra o Joinville, o técnico do Avaí, Péricles Chamusca, optou por esconder as peças do seu tabuleiro e realizar um treino fechado para a imprensa.
Apenas os primeiros 15 minutos foram liberados. Com quatro jogadores voltando de suspensão – o zagueiro Rafael, o goleiro Zé Carlos e os volantes Batista e Marcinho Guerreiro — e dois em vias de recuperação – o meia Sávio e o atacante Vandinho —, as alternativas para escalar o time são variadas. Chamusca sabe disso e prefere manter o silêncio. Talvez hoje ele dê algum sinal sobre a equipe que entrará em campo.
As dúvidas se justificam pelo desempenho satisfatório dos substitutos nos últimos jogos. O meia Davi, que entrou no lugar de Sávio, mostrou a qualidade que se espera dele e desequilibrou nas partidas contra Figueirense e Joinville, pelo Estadual, e Grêmio, pela Copa do Brasil. No meio, a dupla Rodrigo Thiesen e Rudnei suprimiu com louvores as ausências de Batista e Marcinho Guerreiro.
Na zaga, não foi diferente. Gabriel entrou na vaga do capitão Rafael e deu conta do recado diante do JEC. Até o atacante Roberto, considerado por muitos torcedores como “jogador de segundo tempo”, teve atuação destacada no jogo de ida da decisão. Quer dizer, as peças estão prontas para serem movimentadas, basta Chamusca ordenar.
– O Avaí provou que tem grupo. Vandinho e Sávio são jogadores importantes, mas quem entrou deu conta do recado. É uma dor de cabeça boa para o Chamusca – afirmou o zagueiro Emerson.
Matéria atualizada às 18h44min.
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