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 | 27/04/2010 21h00min

Médico do Figueirense rebate declarações do volante Rômulo, do Flamengo

Jogador disse que tomava infiltrações no joelho para poder treinar

Depois de despontar como um dos xodós do técnico Joel Santana na arrancada do time do Flamengo no Brasileiro de 2007, o volante Rômulo sofreu uma séria lesão no joelho direito e não conseguiu se firmar novamente. Sem espaço na equipe, ele foi emprestado para o Paraná em 2008, e, sem sucesso, acabou indo para o Figueirense no ano seguinte. O atleta de 23 anos contou que enfrentou muitos problemas nestas passagens longe da Gávea. As informações são do site Globoesporte.com.

Rômulo afirmou que não estava completamente recuperado de sua lesão quando foi para Curitiba, o que fez com que tivesse poucas oportunidades de jogar. No Figueira, onde ele teve outra lesão de ligamento no mesmo joelho direito, o volante contou que chegou a tomar injeções para suportar as dores e poder treinar. Na época, o argumento dos dirigentes catarinenses era de que ele não fazia mais parte dos planos do clube por "deficiência técnica".

— Foi uma época difícil. Eu não estava bem fisicamente quando fui emprestado ao Paraná, e o campo lá é muito ruim. Não tem a estrutura do Flamengo. Eu jogava uma, duas partidas, e meu joelho inchava. Não cuidaram de mim direito. Depois, fui emprestado para o Figueirense. Me davam injeção no joelho para treinar. Depois, ainda disseram que eu fui dispensado por deficiência técnica. Isso ficou engasgado. Graças a Deus acreditaram em mim novamente aqui no Flamengo. Eu estava mantendo a forma no clube, e o Andrade me chamou para o elenco — disse o jogador.

Em entrevista ao clicEsportes, o médico do Figueirense, doutor Sérgio Parucker, explicou que o jogador jamais tomou injeções para jogar:

— Nós jamais aplicávamos injeções para ele jogar, o que ele fazia uso era uma medicação, que se chama ácido hialurônico, que é o que chamamos de condroprotetor. Essa injeção é feita para quem já tem um desgaste da cartilagem. Isso era feito pelo ortopedista, doutor Tavares, a cada dois meses, um mês. Inclusive é uma injeção cara, que serve para proteger a cartilagem. Esse é um remédio que talvez ele terá que usar sempre para poder proteger a cartilagem — afirmou Parucker.

— Quando estava no Figueirense ele teve uma contusão no joelho direito também. Este joelho já representava uma lesão, um desgaste de cartilagem. Então ele apresentou um inchaço naquele momento, a gente fez uma ressonância que detectou uma lesão de menisco. Encaminhamos para uma cirurgia e, além de operar o menisco, ele fez uma limpeza da cartilagem, na tentativa de fazer uma reconstituição. Ele fez todo o tratamento, voltou para a preparação física e foi trabalhando normalmente — encerrou.

COM INFORMAÇÕES DO CLICESPORTES
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