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 | 31/01/2010 08h11min

Caxias adota a cautela para encarar o Novo Hamburgo

Equipes se enfrentam às 17h deste domingo no Centenário

Com respeito e cautela. É assim que os jogadores e a comissão técnica do Caxias estão tratando o Novo Hamburgo, adversário deste domingo, às 17h, no Centenário, pela quarta rodada do Gauchão. O clube anilado foi o que mais investiu para o campeonato estadual entre os times do Interior. Jogadores como Rodrigo Mendes, ex-Grêmio, Preto, ex-Portuguesa, e Michel, ex-Inter e Juventude, ajudam a alavancar a folha de pagamento mensal, que gira em torno de R$ 350 mil.

– Vai ser um jogo muito difícil, precisamos da força da torcida – pediu o técnico Julinho Camargo.

O Novo Hamburgo investiu pesado. Só para se ter uma ideia, o custo mensal com salários de jogadores é mais do que o dobro do Caxias. Além do atacante Rodrigo Mendes, 34 anos, e do meia Preto, 28, o clube contratou outros conhecidos do futebol brasileiro, como o campeão mundial com o Inter Michel, 29, os volantes Emerson, 28, ex-Grêmio, e Márcio Hahn, 32, ex-Barueri, o zagueiro Edson Borges, 25, ex-Vila Nova-GO, e os atacantes Kempes, 27, ex-Portuguesa e Caxias, e Gustavo, 30, ex-Inter e Juventude. Ainda estão no grupo mais três ex-grenás: o meia Edimar, também ex-Ju, o atacante Maiquel e o goleiro Juninho.

Quem conhece boa parte do time adversário é o zagueiro Neto, que estreou no Caxias na quarta-feira ao entrar na vaga do lesionado Tiago Saletti.

– É um time que temos de ter muita cautela. Conheço vários jogadores que atuaram comigo entre 2005 e 2008 no São Caetano, como Preto, Gustavo, Márcio Hahn e Everaldo – disse Saletti.

Para vencer o adversário, Julinho Camargo não pretende mexer na estrutura da equipe, apesar dos desfalques. Sem o zagueiro Tiago Saletti e as dúvidas do goleiro Ricardo, que machucou o dedo anelar da mão direita no treino de sexta-feira, e do lateral-esquerdo Ismael, que se lesionou contra o Esportivo, a ideia é simplificar:

– Se o Ismael não tiver condições, devo colocar o Alisson na direita e improvisar o Alexandré Bindé na esquerda. Se eu colocar o Itaqui como lateral, terei de mexer no meio também. É a história do cobertor. Não dá para puxar para um lado e descobrir o outro.

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