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 | 18/09/2009 04h05min

Se a taça do Campeonato Brasileiro for para o Grêmio, o grupo dividirá R$ 3 milhões

Time do Inter receberá a mesma quantia se conquistar o título

Luis Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Assim como o Inter, o Grêmio também pagará aos jogadores o dobro do prêmio destinado pelo Clube dos 13 para o campeão brasileiro. Se a taça for para o Olímpico, o grupo dividirá R$ 3 milhões.

Até mesmo uma vaga na próxima Sul-Americana, competição definida como prêmio de consolação pelo diretor de futebol Luiz Onofre Meira, renderá um faturamento extra aos jogadores no final da temporada. Em julho, duas semanas após a eliminação na Libertadores, diretoria e grupo definiram três faixas de premiação no Brasileirão.

Diferentemente de outros clubes brasileiros, entre eles o Inter, o Grêmio não paga mais o chamado “bicho por vitória”. A última vez que a prática vigorou foi em 2005, na administração de Paulo Odone.

– Optamos, com a concordância dos jogadores, por uma premiação por meta alcançada – explica Meira.

A participação na Sul-Americana valerá R$ 750 mil. O valor será dobrado em caso de vaga na Libertadores. O prêmio máximo, fixado em R$ 3 milhões, será dividido pelo grupo caso o Grêmio chegue pela terceira vez ao título brasileiro.

Os valores não saem exclusivamente dos cofres do Grêmio. Parte da verba virá do Clube dos 13, que reserva uma remuneração especial aos clubes com melhor colocação ao final do campeonato.

Tcheco, Souza, Réver e Victor representaram os jogadores no encontro que definiu as formas de premiação. Ficou acertado que parte dos valores seria paga de forma antecipada, caso o time se mantivesse por, pelo menos três rodadas, dentro do objetivo traçado. Ao final do campeonato, o valor seria descontado. Em 24 rodadas, o time ainda não figurou no G-4. O que ainda não acontecerá na próxima rodada – está a quatro pontos do Atlético-MG, o quarto colocado.

Apesar de sua frase sugerir que o clube desdenha a Sul-Americana, Meira garante que sua única preocupação é técnica e que a competição é prejudicada pelo calendário.

– Os times são obrigados a usar reservas, o que diminui sua força. Por isso não valorizo tanto a Sul-Americana – explica o dirigente.

 

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