| 08/06/2011 12h21min
A Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu comunicado no final da manhã desta quarta-feira explicando que depois de passar pela Região Sul do Brasil, a nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue começou a se dissipar no Oceano Atlântico nesta quarta-feira.
De acordo com informações do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a nuvem ficou concentrada numa altitude entre 4,6 mil metros e 6 mil metros, o que possibilitou que os voos fossem realizados em outras altitudes.
— O impacto para o tráfego aéreo foi bastante reduzido— destaca o gerente nacional do fluxo de tráfego aéreo Major Aviador Antonio Marcio Ferreira Crespo.
Segundo o major, a nuvem está a cerca de 300km da costa brasileira, na região do litoral de Santa Catarina até o litoral do Rio de Janeiro.
— Hoje o impacto na malha aérea com relação a possíveis atrasos se dá única e exclusivamente pelos ajustes necessários em decorrência do fechamento de alguns aeroportos no dia de ontem, como o de Guarulhos, de Congonhas e de Curitiba, pois muitas aeronaves tiveram que pousar em aeroportos alternativos e depois retornar para seus destinos originais. Em função disso, a malha aérea ainda está se ajustando, mas essas questões não estão diretamente relacionadas a nuvem vulcânica— explica o major.
Vários voos foram cancelados na terça-feira em decorrência das cinzas do vulcão chileno
Foto:
Ronaldo Bernardi
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Agencia RBS
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