| 07/06/2011 22h01min
A Força Aérea Brasileira (FAB) está monitorando o avanço da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue e coordenando desvios do tráfego aéreo. Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), a camada de fumaça está concentrada na faixa de 5.200 a 7.600 metros. A informação foi divulgada no site da FAB.
O CGNA, órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), acompanha a evolução da nuvem por meio de informações trocadas com o Volcanic Ash Advisory Centres, da Argentina, instituto responsável, segundo acordos internacionais, pelo monitoramento da situação na região.
— Recebemos informações a cada três horas ou sempre que houver alguma mudança significativa— afirmou o Major Aviador Antonio Marcio Ferreira Crespo, gerente nacional do fluxo de tráfego aéreo.
O órgão tem coordenado as mudança de destinos das aeronaves, que rumariam para aeroportos sob impacto da nuvem, e também os desvios necessários para que os voos não atravessem a área de risco.
Nuvens perigosas
As nuvens vulcânicas apresentam em seu componente material semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas, pode derreter e provocar danos, até o apagamento dos motores das aeronaves, segundo o Tenente Coronel Aviador Flavio Antonio Coimbra Mendonça, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
— Além disso, há o risco da falta de visibilidade e dos gases tóxicos para as tripulações e passageiros— explica.
Conheça o vulcão chileno Puyehue:
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