| 04/05/2011 09h36min
Com apenas 1m70cm de altura, o preparador físico da Chapecoense, Alexandre Andreis, está fazendo um trabalho neste Estadual inversamente proporcional ao seu tamanho. A exemplo do imperador macedônio Alexandre, o Grande, ele é um dos responsáveis pelas conquistas da Chapecoense. Devido a uma preparação física que deu resultado, as tropas de Mauro Ovelha já suplantaram oito equipes. Contra o Avaí, na semifinal do returno, os guerreiros do Oeste saíram perdendo por 2 a 0, mas encontraram forças para empatar o jogo e conquistar o returno.
Andreis recuperou soldados que estavam há um ano sem jogar, como Aelson, que foi decisivo nas duas últimas partidas. O número de jogadores fora de combate, que no ano passado chegava a somar um time inteiro no departamento médico, se restringe a apenas o zagueiro De Lazzari, na reta final do returno e Nivaldo, que fraturou um dedo na sexta-feira passada.
— Os jogadores estão chegando antes na bola e isso é mérito da preparação física — elogiou o técnico Mauro Ovelha.
Um dos diferenciais no trabalho de Andreis é a metodologia científica. Formado em Educação Física e Fisioterapia, com mestrado em Fisiologia do Exercício, ele aplica todos os conhecimentos para dar força e velocidade ao time e, ao mesmo tempo, evitar desgastes. Para isso fez testes de lactidemia, para avaliar o desgaste físico, e propriocepção, que são exercícios de equilíbrios em tábuas e camas elásticas para fortalecer joelho e tornozelo.
A inspiração para seu trabalho é o pai, Álvaro Andreis, o Titi. Os dois trabalharam juntos no Avaí, em 2004, e em 2005 foram campeões estaduais pelo Criciúma, em cima do Atlético, de Ibirama, do Mauro Ovelha. Agora, Ovelha e Andreis somam forças para tentar derrotar o Tigre.
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