A temporada de 2011 está sendo muito boa para o Coritiba. Neste domingo, o Coxa faturou o returno do Paranaense com uma rodada de antecipação e se sagrou bicampeão estadual. E o 35º título da história não poderia ter vindo de uma forma melhor: uma vitória por 3 a 0 sobre o maior rival, o Atlético-PR, em plena Arena da Baixada. Foi a 21ª vitória seguida do time.

Só que a vida do Coritiba não começou fácil. Embalado pela goleada de 5 a 0 sobre o Bahia, pela Copa do Brasil, na quarta-feira passada, o Atlético-PR veio disposto a tirar a invencibilidade do Coxa. Comandado por Paulo Baier, o Furacão começou pressionando.

Nem com o destempero do zagueiro Manoel, que foi expulso aos oito minutos, após dar uma cotovelada no atacante Bill, os atleticanos deixaram de pressionar. Mas com a vantagem numérica, o Coritiba equilibrou o jogo. E Bill respondeu a agressão na bola. Aos 31 minutos ele se aproveitou da liberdade para abrir o placar na Arena.

Antes de o intervalo chegar, outro golpe de Bill. O personagem da partida recebeu em velocidade no contra-ataque e mandou de fora da área para o gol. A bola ainda beijou a trave antes de entrar.

Na volta do intervalo, Adilson Batista preferiu manter o buraco na defesa e mexeu nas peças ofensivas. Mas as alterações tiveram um efeito tímido. Quem quase fez o terceiro foi Bill. Mesmo sem goleiro, o atacante mandou a chance de ampliar para fora, aos 14.

Com o título praticamente garantido, o Coritiba só controlou o jogo no segundo tempo, deixando que o Atlético tentasse alguma façanha. Na base do desespero, o Atlético conseguiu criar algumas chances, principalmente com Adaílton e Paulo Baier. A entrada de Madson ainda deu mais mobilidade ao Furacão, mas ficou só nisso.

O Coritiba ainda fez mais um aos 43 minutos. Leonardo foi lançado em velocidade pelo goleiro Edson Bastos, saiu na cara de Renan e tocou tranquilamente para fechar o placar. Vitória do Coxa no clássico, invencibilidade e título. Mas principalmente, a pergunta: até onde chegará o time de Marcelo Oliveira em 2011?