| 07/04/2011 08h11min
A pergunta é: o que pode acontecer de diferente no Inter para impedi-lo de tomar o mesmo caminho do Mundial de Clubes e ficar só dando explicação e mais explicação e mais explicação?
É claro que você sabe a resposta. É a mesma do ano passado, quando o Inter trocou o comando. Saiu Jorge Fossati, entrou Celso Roth.
Celso Roth deve deixar o Inter. O correto seria ele mesmo tomar esta iniciativa, para facilitar o futuro do clube.
Está claro e evidente que Roth está confuso. Ele não consegue mais encontrar soluções ofensivas apesar da quantidade de opções que tem na mão: Oscar, Cavenaghi, Sobis, Zé Roberto, D'Alessandro, Damião. Não sou eu quem diz isso, mas o desempenho e os resultados no campo. É só olhar.
Além do mais, retirar Oscar como primeira providência para melhorar o time é um atentado contra a lógica.
Ontem, contra o lanterna do campeonato mexicano e perdendo por 1 a 0, também trocou Bolatti por Wilson Matias. É claro que nada mudou, pelo simples fato de que não teria como mudar.
Cavenaghi ficou no banco. Se não dá para arriscar três atacantes (Sobis, Damião e Cavenaghi) nem contra o Jaguares e perdendo o jogo, então está tudo perdido.
O risco de tomar o segundo gol aumentaria deixando só um volante (Guiñazu) e mantendo D'Alessandro e Oscar? Claro que sim. Muito. Mas a chance de empatar também.
Do jeito que ficou, o Inter perdeu e agora vê risco até de não se classificar. O medo de levar gols sempre impede Roth de marcá-los.
Foi assim contra São Luiz, Novo Hamburgo, Lajeadense, Jaguares, e durante o Brasileirão do ano passado, após a Libertadores. Cada gol do Inter é precedido de uma missa longa e interminável.
Por tudo isso, está na hora de coragem para mudar no Inter.
Roth é bom profissional e certamente não ficará desempregado.
O prazo de validade do técnico do Inter, que foi decisivo na conquista do bi da Libertadores, terminou.
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