| 04/03/2011 14h53min
Guayaquil, no Equador, viu sua primeira aparição em 2011.
Primeira e última.
O maior dirigente da historia vermelha, o mais campeão de todos, está fora da Libertadores. Fernando Carvalho não viajará com a delegação daqui por diante.
Depois de liquidar a eleição em favor de Giovanni Luigi com a sua popularidade junto ao torcedor, comprometeu-se a estar presente ao menos nos jogos fora de casa.
Seria uma maneira de, mesmo sem cargo oficial, emprestar a reconhecida habilidade no vestiário e nos bastidores.
Era a idéia.
Não é mais.
Carvalho entende que suas ponderações talvez não sejam mais tão necessárias assim no clube.
Não vai abandonar ninguém — esta é uma frase que tem repetido aos mais próximos quando questionado sobre o sumiço do Beira-Rio. A franquia de estacionamentos Multipark, nova atividade profissional, tem lhe sugado energias.
É verdade, mas também é verdade que Carvalho está cansado.
Cansado das brigas internas no Inter.
Um dos motivos para não viajar é livrar-se de falar sobre a mais recente briga colorada: a reforma do estádio.
É amigo de Luigi e de Vitorio Piffero, e os dois estão em trincheiras opostas nesta questão.
Carvalho guerreou pelo consenso da Situação na disputa presidencial até o último minuto. Só tomou partido quando o racha era irrevogável. Previu este momento fratricida.
Não viajar com a delegação será uma espécie de emblema da reclusão de um dos maiores dirigente da história vermelha ao lado de Ildo Meneghetti.
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