| 19/12/2010 11h22min
O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, está nos holofotes após o fim da temporada 2010 da Fórmula-1. Após pedir um terceiro carro para as grandes equipes e maior porcentagem para os times nos direitos de imagem, o dirigente criticou o novo regulamento de motores.
A partir de 2013, a categoria adotará os chamados "motores verdes", propulsores ecologicamente corretos com quatro cilindros de 1,6 litros.
— Sou a favor de melhorar a sustentabilidade. Tenho que aceitar o motor turbo de quatro cilindros de 1,6 litros, porque não quero que a Ferrari seja sempre polêmica. Mas, pessoalmente, não gosto disso. Concordo que precisamos cortar os custos, mas essa abordagem "pobre" da F-1 pode não ser boa. Ser barato é diferente de não ser caro — disse o dirigente.
Montezemolo demonstrou-se preocupado com a expansão do calendário da Fórmula-1 para países com pouca tradição no esporte.
— É legal ter pistas novas, mas precisamos ter cuidado. Temos que manter os circuitos históricos, como Suzuka (Japão), São Paulo, Silverstone (Inglaterra) e Spa (Bélgica). É importante ter herança, credibilidade e história na F-1 — completou.
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