Presidente eleito do Grêmio, Paulo Odone definiu, na noite deste domingo, o jogo contra o Botafogo, na última rodada do Brasileirão, como o primeiro da Libertadores de 2011. A partida no Olímpico vai decidir qual das duas equipes ficará com a quarta colocação do campeonato. O dirigente também exaltou o responsável pela ascensão do time na competição: o técnico Renato.

— É o início da Libertadores. Começa aqui, contra o Botafogo. Espero que a torcida superlote o Olímpico e consiga os três pontos — convocou Odone, em entrevista à Rádio Gaúcha.

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O futuro presidente tricolor enfatizou a necessidade de manter o foco no Campeonato Brasileiro. Para ele, não é hora de falar sobre as carências do grupo. Apesar disso, revelou que seu assessor de futebol, Antônio Vicente Martins, tratará de reforços com Renato em breve.

— A partir dessa semana, vamos fazer isso. Começamos a conversar mais de perto com o Renato. Agora tem que definir as coisas concretas: início de temporada, reforços para o time. Quando se anuncia, a mídia já faz lista de dispensas. O grupo é muito bom, e não pode se desestabilizar.

Odone também negou que tivesse dúvidas a respeito da capacidade do técnico, mas confessou que não imaginava uma reação tão rápida na competição:

— Quando chegou o Renato, achei difícil. Não esperava ele em uma fogueira. Mas o Silas se perdeu. Não sabia mais comandar o time nem colocar em campo. O Grêmio demorou para mexer ali. Os primeiros jogos foram difíceis. Não achei que o Renato pudesse fechar o time tão rápido.

De acordo com Odone, um dos indicativos da mudança no comando tricolor foi o rendimento do meia Douglas. Antes criticado pela torcida, o jogador foi convocado para a Seleção Brasileira por Mano Menezes, para o amistoso com a Argentina.

— A torcida só lamentava pelo Douglas. Hoje ele é fundamental, o ponto de equilíbrio do time.

Para finalizar, o dirigente definiu o feito do técnico:

— O Renato fez o milagre das águas. Mudou a maré.