| 10/11/2010 23h28min
Foram 2 semanas de recuperação para que o meia Valdivia pudesse voltar à forma, depois que uma fibrose foi diagnosticada. Mas apenas dez minutos foram necessários para que o Mago sentisse, pela terceira vez em menos de um mês, que ainda não está pronto para atuar em alto nível. Desta vez, ele ficou ainda menos tempo em campo: somente 15 minutos.
Na partida de volta pelas quartas-de-finais da Copa Sulamericana contra o Atlético-MG, no Pacaembu, o Mago, muito ovacionado pelos palmeirenses, deu um passe para Tinga aos 10 minutos e imediatamente colocou a mão na coxa. Com a torcida apreensiva, o craque resmungou para as câmeras ("De novo") e a entrada de Lincoln, aos 15, foi inevitável. O chileno ainda teve tempo para arriscar algumas jogadas, visivelmente prejudicado pela lesão. Ao sentar no banco de reservas, o camisa 14 palmeirense começou a chorar, inconformado.
Para o médico do Palmeiras, Otávio Vilhena, Valdivia, em momento algum, foi forçado a atuar:
– Ele saiu do jogo né? A expectativa era continuar. A gente teve bastante tempo para conversar. Não estávamos forçando ele a jogar – explicou Vilhena.
É o terceiro episódio de substituição precoce do meia chileno em 20 dias. No Dérbi paulista, em 24 de outubro, Valdivia, que não fora escalado por conta de uma suposta lesão muscular, acabou entrando no segundo tempo e aguentou até os 34 minutos, quando deu lugar à Dinei.
Três dias depois, Felipão apostou mais uma vez no chileno, agora contra o Atlético-MG pela partida de ida das quartas-de-finais da Copa Sulamericana, em Sete Lagoas. Naquela ocasião, foram 18 minutos em campo.
– Era uma situação de risco. O Valdivia descansou uma semana, fez fortalecimento e musculação, treinou com bola... Precisamos agora examiná-lo e fazer uma nova avaliação – disse Vilhena.
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