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Reinaldo. Não poderia começar de outra forma o nome do jogador do Figueirense que foi o rei da noite, ontem, no Estádio Orlando Scarpelli. Foi dele o gol que abriu o caminho para a vitória alvinegra, resultado que deixou o time ainda mais próximo da elite do futebol brasileiro.

Até converter a penalidade marcada aos 47 minutos do primeiro tempo, Reinaldo convivia com um jejum superior a um mês —  o último gol havia sido na vitória por 4 a 2 sobre a Ponte Preta, dia 1º de outubro, também diante do torcedor.

Mesmo assim, ele nunca teve a posição ameaçada e só ficou fora do time quando sofreu uma lesão muscular. Em um momento de ansiedade, com a proximidade do acesso, Reinaldo tinha mais a oferecer: a experiência.

Aos 31 anos, ele sempre deixou claro que essa qualidade já era útil em um grupo jovem, e poderia ser ainda mais nesta reta final. Respeitado entre os jogadores, ele procurou passar tranquilidade aos companheiros, mesmo que em alguns momentos até ele tenha tido dificuldade em controlar a ansiedade na hora de finalizar.

Ontem, a tal experiência apareceu. Embora a torcida tenha gritado o nome do goleiro Wilson, que às vezes se arrisca na bola parada, ele pegou a bola e cobrou o pênalti. O gol incendiou o Orlando Scarpelli. Reinaldo se ajoelhou, levantou os braços em agradecimento, e depois correu em direção à torcida.

Foi o oitavo gol dele na Série B, apenas três a menos que Willian, que agora tem 11. Ele tinha dez, até os 27 minutos do segundo tempo, quando voltou a marcar. O passe foi de Reinaldo, que após abrir o placar, ainda serviu o companheiro para fazer o segundo. Ele fez o mesmo com Maicon, autor do quarto. Pedro Carmona assinou o terceiro.