Mesmo que o clássico Gre-Nal seja uma competição a parte, entre os treinadores o discurso é de que a partida tenha valor somente três pontos do Brasileirão. Durante a semana, Renato não realizou nenhum treino coletivo, alegando que o time do Grêmio já tem um padrão de jogo. No Beira-Rio, com portões fechados, o técnico Celso Roth garantiu que não foi diferente. 
– É absolutamente dentro da normalidade não realizar um coletivo. Se não fizeram lá, também não fizemos aqui. Não tem necessidade, o jogador já está com ritmo de jogo e já sabem como precisam atuar – comenta Roth. – No fundo, no fundo, o Gre-Nal vale três pontos. Se o Inter conseguir a vitória, vai continuar mais tranquilo. Se o Grêmio tiver a felicidade, ficará mais perto da Libertadores e quem sabe poderá vislumbrar até o título – complementa.

Como Roth não realizou coletivos, a tendência é de poucas mudanças e a utilização do esquema 4-5-1. A grande dúvida passou a ser Tinga, que não treinou na sexta-feira por causa de dores. Se não puder atuar, Rafael Sobis entra no time e Giuliano passa para a função central.

– Não tenho dúvidas. Os jogadores já sabem quem vai atuar. A gente pode fazer algumas alterações em termos de jogada. O clássico Gre-Nal historicamente é diferente. Cria-se uma expectativa? Sim. Mas quem ganha a competição são os jogadores – afirma o comandante.

O Inter deve jogar o Gre-Nal 383 com: Renan; Nei (Glaydson), Bolívar, Índio e Kleber; Guiñazu, Wilson Matias, Giuliano (Rafael Sobis), Tinga (Giuliano) e D’Alessandro; Alecsandro.

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