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Homem forte do futebol na última gestão de Paulo Odone no Grêmio, Paulo Pelaipe vê distante a chance de um retorno ao clube em 2011. Com a vitória de Odone nas eleições deste ano, o nome de Pelaipe naturalmente passou a ser ventilado nos bastidores. Ele não descarta a possibilidade, mas garante que só volta para ocupar um posto de dirigente remunerado.

— Eu não teria mais condições de ficar mais três, quatro anos sem receber nada pelo meu trabalho. E, como a opção da nova gestão é pelo Rodrigo Caetano, acho muito difícil o meu retorno — afirmou.

Segundo Pelaipe, a administração dos seus negócios fora do Grêmio ficou comprometida durante a sua passagem como assessor de futebol no clube.

— Abri mão da minha empresa e não posso fazer isso novamente. Eu sou do tipo de dirigente que se entrega para o clube. Passo nove horas por dia aqui dentro, sem falar nas viagens. Isso desgasta muito — diz.

Afastado do dia a dia do clube e fora do conselho deliberativo, Pelaipe trabalha hoje no ramo de consultoria em futebol:

— Saí do conselho exatamente por isso, para me dedicar à carreira. Vejo todos os jogos, Série A, B e até a C. E assim que se pode descobrir outros Victor, Réver, Rafael Carioca.