| 17/09/2010 09h51min
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A partida contra o Vasco foi a estreia do novo esquema tático do Avaí. Antônio Lopes abandonou o 4-4-2 e passou a utilizar o 3-6-1. Ao final do jogo, o treinador avaiano explicou as mudanças na equipe
— Tivemos de mudar o time, pois estávamos levando muitos gols. Tivemos de mudar a nossa maneira de jogar, para favorecer o nosso sistema defensivo. O Rudnei é segundo volante, mas estava jogando como meia. Tive de colocar mais um volante de marcação, o Diogo. Foi alteração de ordem tática para reforçar a frente da nossa zaga. Eu usei a formação com Emerson na lateral-esquerdo, mas fazendo também a função de terceiro zagueiro. Quanto ao David, ele fazia a função de meia para não perdermos numericamente no meio-campo. No caso do Eltinho, ele foi sacado da equipe de modo a haver um poder maior de marcação no setor esquerdo, que estava mto fragilizado. A saída dos três foi ditada por ordem tática.
Lopes não pretende mudar o time para a próxima partida, contra o Grêmio, mas prefere esperar para confirmar alguma alteração:
— A ideia é não mudar para o jogo contra o Grêmio, mas vamos esperar as reavaliações médicas para efetuar quaisquer mudanças que precisem ser realizadas. Laércio, por exemplo, vem entrando bem durante os jogos, mas vamos esperar os próximos dias para podermos nos posicionar a respeito da escalação dele. Posso novamente utilizar um terceiro zagueiro pela lateral, como o Emerson, ou um volante como terceiro zagueiro.
Lopes comenta o caso Neymar
O técnico do Leão comentou, ainda, as declarações de René Simões sobre o atacante Neymar, mostrando-se favorável ao companheiro de profissão:
— O René está de parabéns, se manifestou bem. O garoto (Neymar) é bom, conversei com ele. É educado, o pai se preocupa com a carreira, acompanha, mesmo de longe...mas aconteceu aquele o problema depois do jogo contra o Ceará. O Dorival (Júnior, técnico do Santos) está tentando, trabalhando a parte psicologica dele. A multa por si só não é suficiente, ou multar talvez nem fosse o mais adequado. Deve ser feito com ele um trabalho de divã, conversar com ele, mostrar para ele o craque que ele é, e que o Brasil quer vê-lo jogando sempre aquele futebol-arte.
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