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 | 26/06/2010 05h10min

O roubo, o bafão, o mico: um outro olhar da Copa

 







O fiasco: eles são lindos, é o que elas dizem, mas não jogaram nada. Ficaram atrás da nova Nova Zelândia, onde o rachão é contra cangurus. Não ganharam de ninguém. Nunca uma Itália foi tão ruim.

O roubo: a expulsão do chileno Estrada na derrota para a Espanha. Ele nem viu Torres à sua frente, que dirá cometer falta. Um absurdo. Mais uma barbárie dos colonizadores.

O mico: ditadura mais fechada do mundo, depois de achar que o seu time era um um estouro ao perder só de 2 a 1 para o Brasil, resolveu liberar a transmissão do jogo contra Portugal, na esperança de uma jornada épica como em 1966. Aí o time apanhou de 7 a 0. Bem feito para o governo da Coreia do Norte.

O bem-humorado: esse é fácil. Dunga, é claro!

O barraco: teve capitão (Evra) dizendo que havia dedo-duro no time, técnico (Raymond Domenech) demitido mas mantido (?) no cargo, jogador deportado de tanto palavrão que disse ao ser substituído (Anelka) e os craques (Henry e Malouda) odiados pelo treinador. Até o presidente Sarkozy se meteu no barraco da França.

A decepção: doeu ver a tristeza da torcida da África do Sul ao ser eliminada logo de cara.

A surpresa: alguém imaginava os eslovacos eliminando os campeões do mundo e ainda fazendo dancinha tipo rebolation no fim do jogo?

A alegria: Seria uma crueldade do destino a primeira Copa da África não ter nenhum representante do continente na segunda fase? Dá-lhe Gana!

O craque: deu empate: a câmera megasuper lenta que capta até o movimento do músculo dos jogadores e a Jabulani.

O gol: o de David Villa contra o Chile, encobrindo o goleiro. Um toque suave, de longe, da intermediária.

O frango: ele engoliu o peru e sumiu do mapa, inclusive. É Green, da Inglaterra, no empate em 1 a 1 com os EUA.

O show: parece um ator de teatro de revista argentino à beira do campo: beija seus jogadores, grita, faz balãozinho quando a bola chega perto, gesticula, sorri. Quase explodindo naquele terno apertado fica melhor ainda. Maradona é uma figuraça.

O mistério: o que Luís Fabiano e o árbitro conversaram de verdade naquela conversinha pós-golaço com as mãos contra a Costa do Marfim, quando o juiz deu uma risadinha marota?

O bafão: a namorada fazendo boletim atrás da goleiro do amado. Sara Carbonero, repórter da TV Telecinco, de Madrid, estaria tirando a atenção de Casillas, camisa 1 da Espanha. Eu achava que era só fofoca. Quando vi um foto dela, mudei de opinião. A armada espanhola está em perigo.

Quem não devia ter vindo: sacanagem terem deixado a Coreia do Norte viajar até a África do Sul. Para tomar 12 gols em três jogos, melhor ficar em casa.

Quem devia ter vindo: os irlandeses viram a Copa tomando cerveja em casa, mas tiveram a sua vingança. Foram eliminados graças ao toque de mão de Henry seguido de gol na prorrogação em Paris, nas eliminatórias. Riram por último com a vergonha da França.


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