| 17/06/2010 19h01min
Fez-se a primeira grande justiça desta Copa. A França não tinha nada o que fazer na África do Sul. Como diz o filósofo Dunga, memória de elefante às vezes atrapalha.
Foi muito bem feito estes 2 a 0 do México sobre os franceses. Ou esqueceram do roubo perpetrado contra os pobres irlandeses, nas eliminatórias?
Thierry Henry dominou a bola com mão da forma mais escandalosa possível dentro da área e, só por isso, conseguiu dar o passe para Gallas fazer o gol da classificação. Veja no
vídeo:
Na Irlanda, a França tinha vencido por 1 a 0. Em Paris, os irlandeses devolveram o placar e levaram o jogo para a prorrogação.
O próprio Henry chegou a defender um novo jogo, depois das críticas que recebeu por não admitir claramente que controlou a bola com a mão para dar o passe.
O capitão irlandês Robbie Keane rugiu:
— O toque de mão foi óbvio, estamos com nojo. Definitivamente, a Fifa não quer a Irlanda na Copa — reclamou o jogador do Tottenham, da Inglaterra.
Com mais nojo ele deve ter ficado quando a Fifa premiou o árbitro sueco Martin Hansson, o mesmo que não viu o toque de mão de Henry, com a indicação para a Copa.
Então, quando saiu o primeiro gol do México, um gol ilegal, fiquei feliz. Tudo bem, não foi um impedimento escandaloso. Pouco mais de um corpo à frente do atacante da terra de Emiliano Zapata. Sem falar que o técnico Raymond Domenech merece. Não gostar de Henry e Malouda é algo inexplicável.
A França provou do próprio veneno. Se sair da Copa na primeira fase, o que é bem provável, já que não tem o Brasil pela frente, a justiça estará feita.
Os irlandeses devem estar em festa.
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