Uma paradinha, não tão polêmica como a do pênalti, vai ajudar o Santos no Campeonato Brasileiro. Cansado depois de 35 jogos na temporada, o Peixe, terá descanso por causa da interrupção para a Copa do Mundo. Além disso, a final da Copa do Brasil será só após o Mundial, em 28 de julho e 4 de agosto. Antes, terá cinco jogos no Nacional para melhorar a sua posição e voltar a sonhar com a Tríplice Coroa.

Diferentemente do Cruzeiro, campeão mineiro, da Copa do Brasil e do Brasileiro, em 2003, o Santos tem uma vantagem. Terá mais 32 rodadas depois da Copa para se recondicionar. Hoje, no Serra Dourada, contra o Atlético-GO, às 18h30, o Peixe começa a caminhada rumo ao objetivo.

– Está na hora de entrarmos no Brasileiro de uma vez por todas. Será uma estreia porque estávamos envolvidos com a Copa do Brasil. Queremos a vitória para nos aproximarmos dos primeiros colocados da competição – afirma Dorival Júnior.

O treinador, por sinal, já tem uma meta: ficar entre os oito primeiros do nacional antes da parada para o Mundial. Até então, o Santos ainda não venceu e ocupa a 12 colocação com dois pontos.

– Tentar ficar entre a quinta e a oitava colocações seria importante para se aproximar do grupo de frente. Teremos durante a Copa de dez a 15 dias de folga e espero, depois disso, ter boa sequência no Brasileirão.

Em 2003, enquanto conciliou a Copa do Brasil e o Brasileiro, o Cruzeiro fez 72,7% dos pontos disputados. Foram 11 jogos. Os números do Peixe não são animadores, mas há tempo para recuperar!

– Não tivemos tanto tempo de treinamento, teremos agora, sendo que todos já se conhecem. Nosso objetivo é sair da sétima rodada entre os quatro primeiro – receita o zagueiro Edu Dracena, que ganhou os três torneios com o Cruzeiro.

Já foi o Paulistão e a Copa do Brasil está encaminhada. Ainda falta o Brasileirão para coroar.

O problema é que Dorival Júnior terá alguns desfalques inesperados no jogo de hoje. E modificou os planos por medida disciplinar.

Robinho, que se apresentou à Seleção Brasileira, e Léo, poupado para fortalecimento muscular, eram os únicos desfalques. Eram.

Os atacantes Neymar e André, além dos meias Madson e Paulo Henrique, que chegaram atrasados na concentração, ficaram em Santos.