| 20/05/2010 13h10min
Faltam poucas horas para o jogo do semestre para o Inter, que enfrenta o Estudiantes às 19h45min desta quinta-feira em Quilmes, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Além do forte time argentino, o Inter tem outras dificuldades a superar. Uma delas é invisível: o fortíssimo retrospecto do Estudiantes contra brasileiros em casa, pela maior competição do continente.
:: o clicEsportes acompanha a partida minuto a minuto ::
Em seis partidas contra brasileiros na Argentina pela Libertadores, o time da família Verón nunca perdeu. Foram quatro vitórias e dois empates. Segundo a Conmebol, o Estudiantes é uma das equipes mais sólidas atuando como mandante: em 46 jogos desde 1968, foram 37 vitórias, sete empates e apenas duas derrotas.
A favor do Inter, no quesito histórico, conta o fato de nunca ter sido eliminado nas quartas de final. Nas duas ocasiões em que disputou esta fase, eliminou o Bahia, em 1989, e a LDU, em 2006.
Outra questão positiva é que o Inter já conseguiu derrotar o Estudiantes na Argentina, mas pela Sul-Americana. Em 2008, o Colorado venceu por 1 a 0, com gol de Alex.
Nas demais edições em que o Inter foi longe na Libertadores (chegou a ser finalista em 1980), o regulamento era diferente. O torneio tinha menos times, e o primeiro mata-mata já era a semifinal.
Decisão no Edmundo Feix
Outro problema é o palco do jogo. Com o Estádio Municipal de La Plata em obras, o Estudiantes manda suas partidas no Centenário, de Quilmes, um estádio pequeno onde a torcida fica muito próxima do campo.
Além disso, o campo é pequeno e ruim. A grama é rala, e há uma "caída" acentuada nas laterais. O zagueiro Bolívar, nascido em Santa Cruz, chegou a comparar o gramado ao do Edmundo Feix, do Guarani de Venâncio Aires.
Jorge Fossati alertou para as dificuldades de jogar no local:
— Faz tempo que jogam aqui, então não vão dizer que é vantagem para nós. Até poderia seria melhor para a marcação o espaço menor, mas tem que ter muito cuidado. Por exemplo, a bola parada deles é muito forte, e a distância do escanteio é até mais curta.
Só um atacante e uma dúvida
Com dores musculares, Nei virou dúvida de última hora. Se ele não tiver condições, Glaydson será lateral-direito. O restante do time, ainda que seja mantido em segredo até a hora do jogo, está praticamente confirmado no 3-6-1, só com Alecsandro no ataque. É o esquema que, para Fossati, funcionou muito bem no começo do jogo contra o Banfield, até Kleber ser expulso.
Do outro lado, o Estudiantes deve voltar ao 4-4-2, com o retorno de Angeleri à lateral-direita. Depois da perda do título argentino, o time coloca toda sua força na Libertadores. Porém, terá de lidar com o saldo do desgaste físico da reta final do Clausura. O técnico Alejandro Sabella garante que isso não será problema:
— Obviamente os jogadores não estão em sua máxima condição física, com esta maratona de partidas. Mas dentro das circunstâncias, estão bem, cheios de ânimo. Nosso preparador físico fez um grande trabalho, tanto no aspecto físico quanto no aspecto mental, para não saturá-los.
Para se classificar, o Inter precisa de um empate ou de uma derrota por um gol de diferença, desde que marque gol. As semifinais e as finais serão somente depois da Copa do Mundo.
Saiba mais sobre o confronto no gráfico:
CLICESPORTES
Libertadores 2010 - quartas de final | |
Estudiantes 0 x 0 Inter - Copa Libertadores Local: Estádio José Luis Meiszner, em Quilmes (Argentina). Arbitragem: Oscar Ruiz (Fifa), auxiliado por Abraham González e Humberto Clavijo (trio colombiano). Gols: . Cartões amarelos: . Cartões vermelhos: . |
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ESTUDIANTES | INTER |
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Orión; Angeleri, Cellay, Desábato e Ré; Pérez, Verón, Matias Sánchez e Sosa; Fernández e Boselli | Abbondanzieri; Bolívar, Sorondo e Fabiano Eller; Nei, Sandro, Guiñazu, Andrezinho, D´Alessandro e Kleber; Alecsandro. |
Técnico: Alejandro Sabella. | Técnico: Jorge Fossati. |
Inter, de D'Alessandro, precisa de um empate ou, se marcar gol, de uma derrota por diferença mínima
Foto:
Jefferson Botega
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