| 20/04/2010 05h10min
O Pelotas reclamou. Mais depois do jogo do que no momento do lance, o que de certa forma ajuda a absolver a arbitragem de Carlos Simon e dos auxiliares José Eduardo Calza e Vilmar Burini.
Sabe quando todos levantam a mão na hora, indicando escândalo? Não houve protesto coletivo e instantâneo.
Bem, falar com o próprio Simon não adiantaria muito. Claro que ele ia dizer que acertou em tudo. Tentei ontem, mas a agenda de árbitro perto de Copa do Mundo é complicada.
Então recorri ao Chico Garcia, comentarista de arbitragem da RBS. Ele viu, reviu, deu pause, tornou a ver e rever os três lances polêmicos.
Estamos acostumados a discutir erros de arbitragem só quando eles são contra Grêmio e Inter. Bem, vamos aos lances reclamados pelo Pelotas:
1) O gol de Bolívar
Jônatas afirma que Alecsandro, em posição de impedimento, o atrapalhou.
A regra diz o seguinte: o jogador em questão precisa atrapalhar ou distrair o adversário (goleiro). Lance de inteira responsabilidade de Simon.
Se Alecsandro tivesse aberto as pernas ou feito um gesto voluntário para enganar Jonatas, o gol seria ilegal. As câmeras da TV não revelam se ele está na mesmo na linha do goleiro.
O Chico entende que o chute é tão forte, reto e à queima-roupa que o goleiro sequer teria tempo de ser enganado ou mesmo incomodado com o lance. Logo, gol legal. Mas, como frisa o Chico, "um lance tinhoso".
2) Impedimento do Pelotas
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Clodoaldo
recebe o lançamento e o auxiliar ergue a bandeira. Mesmo no quadro parado, é difícil ver quem está na frente de quem, se Clodoaldo ou zagueiro do Inter. Pode ser a perna de um ou o queixo de outro. Ali adiante, só Abbondanzieri.
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Alecsandro
A câmera da TV na lateral do campo (reprodução acima) mostra o lance depois de a bola sair do pé de Walter.
Em resumo: lances tão rápidos e complexos que todos parecem ter razão.
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