Nos bastidores do Beira-Rio, leia-se altas esferas do clube em vários sentidos, está acontecendo uma "troca" de expectativa sobre quem pode ser o substituto ideal para Nilmar.

Antes era Edu, contratado ao Betis, da Espanha. Mas os sucessivos problemas musculares e a demora em alcançar ritmo estão levando o Inter a sonhar menos com Edu e mais, muito mais, com Marquinhos.

Marquinhos terminou 2009 em alta, mas teve uma entorse de tornozelo no começo da pré-temporada e, depois de um longo período de tratamento e de recuperação física, está à disposição do técnico Jorge Fossati. Voltou ontem aos treinos com bola.

Foi tratado como jóia rara durante a inatividade. Nada poderia dar errado na sua volta, esta era a ordem. É nele, mais do que em Kléber Pereira, que agora reside o sonho dos dirigentes para ser o grande atacante do Inter na temporada.

Em outras palavras: para ser o substituto de Nilmar.

No vestiário, há quem o chame de maravilhoso. Pode ser um exagero, mas é um indício de que Marquinhos volta com status de quem chega para brigar por posição no time titular.

O fato de ser um meia-atacante é uma vantagem significativa. Ele se encaixa bem no esquema com dois meias e Alecsandro na frente, que Fossati utilizou em alguns jogos-treinos e que deve ser usado fora de casa na Libertadores.

Para se ter ideia do que o Inter projeta para Marquinhos, basta dar uma olhada na multa rescisória estipulada no contrato firmado até 2014: 40 milhões de euros.

É tal a crença de que o jogador de 19 anos possa ser o herdeiro da linhagem de atacantes que produziu negócios fundamentais na captação de recursos para a reestruturação do clube que o valor foi jogado lá para cima de propósito. O Inter acredita que ele possa barbarizar mesmo. Não quis correr risco de espécie alguma.

Marquinhos. É ele, e não mais Edu, a nova aposta de casa do Inter para ser o substituto de Nilmar. Vai começar a pintar em alguns jogos do Gauchão para retomar a trajetória ascendente de 2009.

Siga o No Ataque no twitter.