| 12/12/2009 05h24min
Pouco conhecido no Brasil, o preparador físico Alejandro Valenzuela conta com prestígio no Uruguai. Tem 45 anos e já cumpre 18 temporadas ao lado de Jorge Fossati. Passaram por Peñarol, Danúbio, Colón, LDU, seleção uruguaia, seleção do Catar, entre outros. Segundo o repórter Victor Rodriguez, do jornal El País, de Montevidéu, Valenzuela é considerado grande motivador.
– Ele trabalha muito com o emocional do atleta – conta Rodriguez.
De férias, na cidade de Durazno, região central do Uruguai, Valenzuela conversou por telefone com ZH.
Zero Hora – Brasil e Uruguai têm preparação semelhante?
Alejandro Valenzuela – Há pequenas variações. Quando trabalhei no Catar (na seleção e no Qatar FC), conheci preparadores brasileiros que utilizam os mesmos conceitos.
ZH – Você é tido no Uruguai como um grande
motivador.
Valenzuela – Trabalho o psico-físico do jogador. Gosto de trabalhar com a cabeça deles também,
não apenas com as pernas. Fazê-los acreditar no trabalho, no treino. Tenho formação como preparador físico e como treinador. Não preparo apenas para correr, preparo para jogar.
ZH – Como são os seus treinos?
Valenzuela – Treino mais sem bola. Gosto de trabalhar situações de jogo com eles.
ZH – E a altitude em Quito?
Valenzuela – Não há muito o que fazer contra a altitude, a não ser chegar a Quito próximo ao horário do jogo para evitar um desgaste maior. Mas Fossati sabe muito bem como jogar lá em cima.
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