O conselho deliberativo do Figueirense rejeitou, em reunião feita ontem, terça-feira, dia 2, a proposta de prorrogação de contrato com a Figueirense Participações. Membros da comissão de análise do novo projeto vão elaborar a contra-proposta e sentar para discutir com a Figueirense participações para uma negociação.

A atual gestora do clube quer, entre outras propostas, 20 anos de exploração empresarial ampla e completa, além de 80% de rentabilidade exclusiva nos lucros. Não ocorrendo a negociação, a Figueirense Participações não comanda mais o departamento de futebol e o Figueirense iria atrás de outros parceiros.

O advogado contratado pelo conselho para fazer a análise do contrato, Fabrycio Raupp, explicou como será feita a contra-proposta para a Figueirense Participações:

— A questão que nós vamos discutir é como vamos elaborar a contra-proposta. Nós temos que, basicamente, voltar a ativa a comissão com um propósito diferente, que seria encaminhar a proposta para a empresa gestora. É um contrato extremamente complexo e acho que vamos ter que criar uma mesa de negociações.

Raupp disse que foi feita uma análise jurídica e empresarial para ajudar os rumos do Figueirense:

— Desde 18 de novembro para cá fizemos uma análise criteriosa, uma avaliação jurídica e empresarial e montamos uma apresentação para esclarecer os membros do conselho, e segundo para ajudar a definir os rumos que o Figueirense, através do seu conselho administrativo, que é o órgão soberano para este fim.