| 01/12/2009 05h52min
Os rumores de um possível corpo mole dos jogadores do Grêmio na partida contra o Flamengo não repercutiram apenas nos vestiários do Inter. Dirigentes de Palmeiras e São Paulo, outras equipes que também dependem deste resultado na luta pelo título, comentaram sobre o assunto.
Tanto Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do São Paulo, quanto Toninho Cecílio, gerente de futebol do Palmeiras, ouvidos por Zero Hora, acreditam na integridade do Grêmio. Para eles, um clube com tamanha grandeza jamais entraria em campo para perder, mesmo que a vitória ou empate traga benefícios ao rival.
– Trata-se de um clube de dirigentes sérios. Não temos dúvida de que atuarão com dignidade – afirma o dirigente palmeirense.
Marco Aurélio prefere não dar nomes, mas critica equipes que, segundo ele, jogaram na reta final descompromissadas. Nesse caso, o superintendente acha que esses times devem sofrer consequências.
– Cada um tem a sua
credibilidade, a sua marca. Não tenho que dizer a
ninguém o que fazer. Agora, abrem possibilidades de sofrer a mesma coisa e aí não terão autoridade moral para reclamar – diz.
Toninho Cecílio preferiu não comentar as declarações do meia Souza, que deixou a entender que entregaria o jogo para o Flamengo. O dirigente são-paulino, criticou o ex-atleta do clube:
– O esporte não pode ser encarado com esta irresponsabilidade. Moralmente jamais admitiria isso no meu clube. Mas cada um tem sua história.
Outra opinião em comum entre os paulistas diz respeito ao campeonato de pontos corridos. Os dois concordam que os episódios das últimas rodadas que envolvem Inter e Grêmio são uma coincidência e independem da fórmula do campeonato, que para eles é a mais justa.
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