| 18/11/2009 05h01min
Divulgação, CBF
Em tempos de dificuldades financeiras como a que vive o Grêmio para planejar o time de 2010, é uma boa notícia. Carlos Eduardo (à esquerda na foto), 21 anos, agora jogador de Seleção Brasileira, pode render 3 milhões de euros aos cofres do clube antes do despertar da próxima temporada.
Isso porque 20% dos direitos do atacante do Hoffenheim, da Alemanha, ainda pertencem ao Grêmio.
No meio do ano, especulou-se a sua transferência para o Wolfsburg, campeão da Bundesliga. Havia o interesse, mas o negócio não saiu.
Agora, com o cartaz de quem veste a camiseta pentacampeã mundial, o assédio aumentou. Ir para a Itália, Inglaterra ou Espanha é questão de
tempo.
O vice de futebol Luiz Onofre Meira tem recebido ofertas de empresários e grupos econômicos interessados nos 20% que o Grêmio detém sobre o jogador. Bastou Carlos Eduardo ser convocado e o telefone tocou com mais freqüência.
O atacante vice-campeão da Libertadores de 2007 vale hoje, por baixo, 15 milhões de euros. É o cálculo de Meira. Se for vendido, o Grêmio disputaria algo em torno de 3 milhões de euros. Daria para pagar com sobras o dinheiro exigido pelos russos por metade dos direitos de Maxi López, por exemplo.
— Por enquanto, as ofertas pelos 20% não são significativas. Com a valorização da convocação, precisamos ter calma. Seria um belo reforço de caixa, mas temos que ter responsabilidade nesta hora, para fazer um bom negócio para o clube. Não podemos nos atirar logo na primeira proposta. Mas o assédio é grande — revela Meira.
Descontados os 10%
do jogador, o Grêmio vendeu Carlos Eduardo por 7 milhões de euros
líquidos em agosto de 2007 (R$ 18,7 milhões). Quando completou 25 jogos como titular na Alemanha, 500 mil euros, cerca de R$ 1,3 milhão, foram enviados ao Olímpico. Quando o Hoffenheim subiu para a Primeira Divisão, mais 500 mil euros. Os prêmios estavam previstos em contrato. Quando o negociou, o ex-presidente Paulo Odone falou ainda em outros 500 mil caso ele fosse convocado..
Carlos Eduardo parece ser uma fonte inesgotável de dinheiro para o Grêmio, mesmo dois anos depois de deixar o Olímpico.
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