| 02/09/2009 19h44min
No dia quem que classificou o Brasil para o Mundial da Turquia, Moncho Monsalve ainda teve de responder perguntas sobre sua permanência após a Copa América. O treinador deixou claro que, se não continuar na seleção, vai se aposentar do basquete e se dedicar mais à mulher, Yolanda. Para seguir no cargo, alguns pontos estratégicos vão estar na mesa de negociação, como um aumento de salário e a redução dos períodos do ano em que precisaria vir ao Brasil.
– Gostaria de continuar. Nunca treinei uma equipe deste nível. Mas preciso ver quais são os períodos em que precisariam de mim. Não posso ficar no Brasil durante oito ou 10 meses no ano, tenho meus compromissos na Espanha. É claro que também falaremos de dinheiro – disse Moncho, após a vitória sobre o Canadá, no Coliseu Roberto Clemente, em San Juan.
O técnico afirmou que, caso não haja acordo com a CBB, vai deixar o basquete de lado.
– Se eu continuar no basquete, continuarei com o Brasil. Se não continuar no basquete, continuarei com Yolanda – brincou treinador.
A questão financeira pode ser um dos maiores empecilhos para a permanência de Monsalve. O técnico afirma que o salário recebido no Brasil está bem abaixo do padrão europeu. O presidente Carlos Nunes admite que a CBB não tem condições de pagar um valor “europeu” a Moncho, mas acredita que pode haver alternativas.
– O salário que for justo para ele não será um fator impeditivo. Hoje a CBB não tem condições de pagar um salário em nível europeu, mas este bom momento da seleção pode nos proporcionar isso com patrocínios. O que temos de fazer é dar condições para nossa seleção jogar bem, como está jogando aqui em Porto Rico – afirmou Carlos Nunes.
As informações são do site Globoesporte.com.
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