| 01/09/2009 16h51min
O jogo entre Brasil e México, marcado para as 19h30min (horário de Brasília) desta terça em San Juan, será um duelo de extremos: o time verde-amarelo está invicto e lidera sua chave enquanto os adversários são os lanternas, com o pior ataque da competição. Ainda assim, o ala Marcelinho Machado alerta que o time da América do Norte precisa ser respeitado.
– Mais do que respeitar o adversário, temos que respeitar a nós mesmos. Chegamos a um nível de basquete tão bom, não tem por que mudar só porque estamos jogando contra um adversário teoricamente um pouco mais fraco. Vamos sempre buscar a evolução do nosso jogo, e isso vai deixar a seleção cada vez mais forte – afirmou Marcelinho Machado, que jogou apenas 14 minutos na última partida, contra o Panamá, devido a uma gripe.
Líder da tabela com seis pontos, ao lado de Porto Rico, o Brasil tem o segundo melhor ataque da competição, com média de 82 pontos por jogo, perdendo apenas para a República Dominicana. Mas é a defesa, que leva apenas 66,5 pontos por partida, que tem encantado Moncho Monsalve. O técnico segue dizendo que, enquanto os adversários não passarem dos 70 pontos, vai ser difícil ganhar do Brasil. E uma vitória nesta terça deixa a classificação para o Mundial muito bem encaminhada.
O México, dono do pior ataque (com 58,7 pontos por jogo), vive situação oposta. Na primeira etapa, a equipe comandada pelo técnico Arturo Guerrero só conseguiu derrotas as Ilhas Virgens, que foram eliminadas do torneio. Agora, com três pontos e a última posição na tabela, precisa arrancar vitórias improváveis e torcer contra os rivais. Para piorar, o astro Romel Beck foi cortado no meio da competição, por descumprir ordens táticas do treinador.
– Vamos respeitar o México como respeitamos todos os adversários até agora. Temos de pensar em uma única coisa: a classificação para o Mundial – afirmou o pivô Guilherme Giovannoni, que na segunda acertou contrato com o Brasília para disputar o próximo NBB.
Nos 25 confrontos em competições oficiais, o retrospecto é amplamente favorável ao Brasil, que ganhou 20 e só perdeu cinco. O último duelo foi no Pré-Olímpico de Las Vegas, em 2007, e a equipe verde-amarela ganhou por 104 a 90.
O jogo contra os mexicanos marca o início de uma sequência de quatro partidas do Brasil, que ainda enfrenta Canadá, Uruguai e Portugal na segunda fase. Os quatro melhores da tabela avançam para as semifinais e garantem as vagas para o Mundial da Turquia.
As informações são do site Globoesporte.com.
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