Só a vitória interessa ao Inter na final da Recopa Sul-Americana, marcada para as 21h50min (horário de Brasília) desta quinta no Estádio Casa Blanca, em Quito, contra a LDU. Ou por 1 a 0, para levar a decisão para as cobranças de pênalti, ou qualquer outra, para ser campeão nos 90 minutos. Além do troféu, o triunfo equilibraria o histórico de enfrentamento entre os dois times, no qual os equatorianos levam vantagem.

Foram apenas três confrontos entre os dois times. A LDU tem duas vitórias, uma em casa por 2 a 1 e a do último dia 25, fora de casa por 1 a 0. Já o Colorado tem apenas um resultado positivo, por 2 a 0.

Inter e LDU se enfrentaram pela primeira vez pela Copa Libertadores de 2006, conquistada pelo Colorado. O time equatoriano impôs a única derrota na campanha, por 2 a 1 em Quito, no jogo de ida. Jorge Wagner abriu o placar, chutando de longe e aproveitando a velocidade da bola 2,8 mil metros acima do nível do mar. Mas os donos da casa viraram, com gols de Delgado e Graziani.

Após uma longa pausa para a disputa da Copa do Mundo, os dois times se reencontraram no Beira-Rio para decidir a vaga às semifinais. O Inter voltava de uma inter-temporada em Florianópolis, enquanto a LDU havia perdido jogadores para a janela de transferências internacionais. O Colorado fez 2 a 0, com gols de Rafael Sobis e Rentería.

O último enfrentamento entre os dois times foi no último dia 25, no Beira-Rio, na ida pela decisão da Recopa. Os equatorianos surpreenderam o Colorado ao fazer 1 a 0, com um gol de Bieler.

Vantagem contra equatorianos

Se tem desvantagem contra a LDU, o Inter conta com um grande retrospecto diante de equatorianos em geral. Foram sete vitórias coloradas em 10 partidas, contra cinco rivais diferentes. O Colorado marcou 17 gols e sofreu oito.

No Equador, foram três partidas, com uma vitória – sobre a seleção do país em 2002, com gols de Diogo Rincón e Cássio – e duas derrotas. Os dados são do pesquisador Paulo Fortunato.