| 25/06/2009 12h02min
A Polícia Civil do Estado Minas Gerais divulgou um comunicado à imprensa na manhã desta quinta-feira informando que a denúncia de racismo contra Maxi López foi encaminhada para instauração de inquérito. A investigação deve ser concluída em 10 dias. O texto critica a atitude dos dirigentes do Grêmio no Mineirão, que teriam "apresentado resistência e feito discurso intimidador aos policiais".
Confira a nota:
A Delegacia de Plantão do Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), em Belo Horizonte, representada pelos delegados Daniel Barcelos e Rosely Baeta Neves, recebeu na noite da última quarta-feira (24.06) denúncia do jogador do Cruzeiro Esporte Clube, Eli Carlos Souza, contra Maxi López, jogador do Grêmio. A ocorrência foi encaminhada à 16ª Delegacia de Polícia, na manhã desta quinta-feira (25.06), para instauração de inquérito.
Em depoimento na Delegacia de Plantão, após o encerramento da partida,
Eli Carlos alegou ter sido vítima de preconceito racial,
aos 35 minutos do 2º Tempo, pelo jogador Maxi López. Convidado a prestar esclarecimentos, o jogador compareceu à unidade policial, apesar dos dirigentes terem apresentado resistência e feito discurso intimidador aos policiais que agiram com firmeza. Maxi López negou a ofensa.
De acordo com o delegado, não foi lavrado flagrante, por se tratar de denúncia verbal, verificando-se contradição e parcialidade nos depoimentos dos jogadores (testemunhas) de ambos os times. O inquérito policial para investigar suspeita de crime de injúria qualificada pelo elemento de cor deve ser concluído em 10 dias e encaminhado à Justiça.
Assessoria de Comunicação - Polícia Civil do Estado de Minas Gerais
Entenda a confusão |
Com informações do site Globoesporte.com. |
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