| 03/06/2009 09h50min
Uma pessoa foi presa durante o foguetório que atormentou o sono dos jogadores do Inter durante a noite nas proximidades do hotel Radisson, onde a delegação está hospedada em Curitiba para a partida desta noite no estádio Couto Pereira. O nome do detido por perturbar a ordem pública não foi revelado. Por volta de 1h30min explodiram as primeiras baterias, em um rua lateral do bairro Batel, o mais chique da capital paranaense.
Guiadas pelo espocar dos fogos, as três viaturas da Polícia Militar solicitadas pela gerência do Radisson, a pedido do Inter, partiram na tentativa de encontrar os autores dos disparos. Ninguém foi localizado nem escondido na Praça Japão, localizada do outro lado da rua. Mais tarde, às 5h30min, nova tentativa. Nesta segunda bateria, o barulho foi ensurdecedor, prolongado e surpreendeu os funcionários do hotel, que só lembram de algo parecido antes de clássicos entre Coritiba e Atlético-PR, mas nunca tendo como alvo clubes de fora do Paraná.
– O foguetório das 5h30min foi barulhento demais. Eram rojões. Temos isolamento acústico nos quartos, mas minha casa fica distante dez quadras daqui e eu ouvi. Foi realmente alto. Não duvido que mesmo no hotel tenha dado para escutar alguma coisa – lamentou a gerente do Radisson, Karen Stank.
Depois que a prisão foi efetuada pelos soldados do 12º Batalhão da PM de Curitiba que montavam guarda em frente ao hotel, os foguetórios cessaram, pouco depois das 5h30min.
– Graças a Deus aconteceu esta prisão. Aí tivemos silêncio – afirmou Karen.
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