Marquinhos retornou ao Avaí em 2008, seu time do coração, com dois objetivos: ganhar o Catarinense e levar o Leão à Série A. Conquistou as duas metas como maestro da equipe e está ansioso para estrear na elite nacional, contra o Inter, neste domingo, após quatro semanas afastado por lesão.
 
— A vontade é grande. Mais que ninguém, queria estar na estreia do Brasileiro porque lutei pelo acesso. Mas chegou a hora da minha estreia.

O camisa 10 azurra disse que teve quatro semanas difíceis tratando do estiramento na parte posterior da coxa direita.

— Foi um tempo de nervosismo. Estava preocupado com a lesão, que demorava a passar e não tinha definição sobre minha volta. Mas, na semana passada, evoluiu, fiz piscina, fisioterapia e agora estou pronto — afirmou.

Neste tempo de tratamento, muitas vezes Marquinhos ficou assistindo aos treinos dos companheiros. E acompanhou de perto os três jogos. Acha que em todos o Avaí foi bem, mas considera o confronto com o Flamengo, no Maracanã, como o melhor.

— Acredito que o Avaí vai jogar melhor fora de casa do que na Ressacada pelas características do time, que é de sair rápido para para o contra-ataque. Acho que nosso time está mais veloz — explicou.

O meia também acha que o time tem que evitar desatenções, como gols levados para Atlético-MG, na estreia, e para o Coritiba. Na Série B, pensa Marquinhos, mesmo jogando mal em alguns momentos das partidas, o Avaí conseguia segurar o adversário.

— Na Série A, se ficarmos alguns momentos desligados, eles fazem os gols.

Com o seu retorno, há dúvidas sobre a formação do time. Provavelmente, Silas manterá o esquema 4-4-2. Mas, como os meias Muriqui e Caio estão em boa fase, há a possibilidade de um dos atacantes perder a vaga. Assim, Muriqui jogaria mais adiantado. Independente do que acontecer, Marquinhos será um dos 11 em campo.