O Brusque joga nesta terça a segunda partida da semifinal da Superliga Feminina diante do Rio de janeiro, às 21h, na corda bamba. Uma vitória põe as catarinenses na final da competição pela primeira vez. Uma derrota força o terceiro jogo da série. E novo revés significará o desmanche da equipe.

O respeito que o Brusque tem adquirido desde a criação, em 2007, pode ser insuficiente para mantê-lo. Motivo: a Brasil Telecom, patrocinadora do time, foi vendida em 2008 para o grupo Oi. E a nova administradora anunciou que não manterá o investimento no vôlei.

– Fomos notificados de que o novo grupo não tem interesses em continuar nos patrocinando. O contrato acaba no fim desta Superliga. Buscamos encontrar, nas próximas semanas, uma empresa que queira manter o time – disse o supervisor do time, Marcelo Garim.

O dirigente mostra otimismo.

– Acredito que dentro de duas ou três semanas teremos alguma boa novidade.

Se vencer o Rio de Janeiro nesta terça, o Brusque garante, ao menos, mais dois jogos com patrocínio.

– Depende desta série semifinal. Se perdermos, estes serão os últimos jogos com a camisa estampada pela marca. Mas, em caso de vitória, teremos, ao menos, mais dois jogos com eles.