| 26/02/2008 13h41min
A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu, na manhã de terça-feira, Juliano Marinho de França, segundo suspeito de envolvimento na explosão de uma bomba durante o jogo entre Criciúma e Avaí, no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. A bomba atingiu o torcedor Ivo Costa, do Tigre, que precisou ter a mão amputada. O primeiro suspeito, Franklin Roger Pereira, de 22 anos, também detido nesta terça, admitiu ter entrado no local do jogo com o explosivo escondido na cueca.
Juliano, por ser militar, não pôde ser encaminhado à sede do Departamento de Investigações Criminais (Deic). Ele foi ouvido rapidamente pelo delegado André Milanese na sede do 63º Batalhão de Infantaria, no Bairro Estreito, e confirmou que estava no estádio, mas negou ter participado do atentado.
Na sexta-feira, Juliano completa três anos de serviço militar. Sua saída do Exército já estava marcada, mas até sexta ele ficará detido no quartel em Florianópolis. Depois, ele será
transferido para o Presídio
Santa Augusta, em Criciúma, segundo o delegado do caso, André Milanese.
De acordo com Milanese, Juliano teria arremessado a bomba que atingiu o torcedor Ivo Costa. Ele foi identificado através de depoimentos de outros torcedores da Mancha Azul, a torcida organizada do Avaí. Ele ficará detido por 30 dias, destaca o delegado.
A polícia investiga ainda o envolvimento de mais uma pessoa no caso.
— Estamos atrás de quem levou a bomba de Florianópolis para Criciúma — destaca Milanese.
Outro suspeito, preso nesta sexta, confessou ter levado a bomba para dentro do estádio
Foto:
Daniel Conzi
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