Muito se especulou sobre o time do Figueirense que iniciaria o Estadual. Com tanto jogador da base promovido, parecia que a garotada é que assumiria a responsabilidade nos primeiros jogos. Mas o que se viu nos trabalhos táticos desta semana, não é bem assim. Joga quem estiver bem, técnica e fisicamente.

Uma das novidades na equipe é o volante Michel Schmöller. O jogador vem de um período de empréstimo ao Atlético-GO, time que ele ajudou a levar à Série B do Brasileiro. Lá, firmou-se como volante, sua posição de origem. E é ali, no meio-de-campo, que ele espera conquistar seu espaço nos profissionais.

— Minha posição de origem é volante, só virei zagueiro por causa da Seleção Brasileira, mas passou. Agora espero jogar na posição onde me sinto bem — disse Michel, antes de participar do coletivo de 50 minutos, que foi disputado no Orlando Scarpelli.

Schwenk e Ricardinho no ataque

Pintado usou o mesmo time que já havia trabalhado taticamente no tático de quarta-feira à tarde: Wilson; Anderson Luis, Bruno Aguiar, Bruno Perone e William Matheus; Michel Schmöller, Juninho, Rafael Ueta e Jairo; Schwenck e Ricardinho.

Se o treinador mantiver, no Catarinense, o mesmo esquema do coletivo, o Figueirense, dentro de casa, vai marcar por pressão, no campo do adversário. Uma estratégia para recuperar a soberania dentro do Orlando Scarpelli, que no ano passado foi mais ameaçada do que confirmada — isso contribuiu muito para a campanha ruim que culminou no rebaixamento no Brasileiro.

Cúpula alvinegra esteve no estádio

Depois do treino desta quinta-feira, o presidente da Figueirense Participações, Paulo Prisco Paraíso, conversou com Pintado e o coordenador técnico Abelha, provavelmente relatando as novidades trazidas de São Paulo, onde a direção buscava reforços.

Se Pintado der o aval, na próxima semana, José Carlos Lages, o homem forte da parceira alvinegra, a BIS, vai se reunir com os representantes do meia sérvio Petkovic na semana que vem para iniciar as negociações.