A COLMEIA ARTIFICIAL Usada pelos produtores, tem vários modelos cujas dimensões devem obedecer às normas da ABNT FOCO NA PRODUTIVIDADE
Tampa De madeira, pode ter uma lâmina de metal para proteção contra a chuva
Melgueira Espaço que abriga as lâminas de cera. Podem ser sobrepostas até cinco caixas
Lâminas São no máximo 10. Feitas de cera, são a base onde as operárias construirão os alvéolos que receberão o mel
Lâminas 
do ninho As lâminas de cera permitem que as operárias construam os alvéolos que receberão os ovos da rainha
Ninho Espaço destinado à produção dos ovos pela rainha, que podem chegar a 3 mil por dia
Base Deve manter as caixas afastadas do solo entre 20cm e 70cm para evitar contato com outros insetos ou sapos
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Ao orientar apicultores menos experientes, Fabrícia é taxativa: precisa ter muita paciência. Por ser uma atividade instável, muitos produtores têm na apicultura uma renda complementar. Ainda assim, mais de 500 famílias catarinenses têm na apicultura a maior fonte de renda, segundo levantamento da Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de SC (Faasc). Enquanto o Estado produz em média 18,5 quilos de mel por colmeia anualmente, a apicultora Fabrícia chega a produzir 45. Em um ano, chegou a 78. Ela e SC estão acima da média nacional, de 16 quilos. Quando o parâmetro é a produção por quilômetro quadrado, o Estado se destaca ainda mais: 28 kg/km², enquanto a média brasileira é de 6 kg/km². – Nos últimos anos, está havendo um choque de tecnologia. Se o tempo colaborar, com mais dois anos a nossa produção vai ser ainda maior – reforça o presidente da Faasc, Nésio Fernandes de Medeiros. Trocar a abelha-rainha todos os anos, substituir favos velhos, além da alimentação complementar dos insetos no inverno ajudam a melhorar a produtividade dos pequenos apicultores. Mas tudo depende do clima. A chuva em excesso, por exemplo, pode reduzir a safra, o que ocorreu na última primavera, quando 90% da produção foi perdida.